O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) reuniu-se, na noite de quarta-feira (28), com os responsáveis técnicos das unidades de terapia intensiva de Cuiabá e Várzea Grande, para falar sobre o perfil e às condições das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) fiscalizadas pela autarquia entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021. O encontro, realizado por videoconferência, analisou os dados levantados pelo setor de Fiscalização do CRM-MT e contou com a presença do deputado e médico Lúdio Cabral e os médicos responsáveis pelas UTIs fiscalizadas.No total foram fiscalizadas 22 unidades na região metropolitana, localizadas no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande, Hospital Municipal São Benedito, Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Hospital Estadual Metropolitano, Hospital Estadual Santa Casa e Hospital Universitário Júlio Muller, Hospital e Maternidade Santa Helena, Hospital de Câncer, Hospital Geral, Amecor, Sotrauma, Femina, Hospital Santa Rita, Unimed, Hospital Complexo Jardim Cuiabá, Hospital e Maternidade São Mateus, Hospital Santa Rosa.
Os resultados demonstraram a necessidade da implantação e adequação de processos, implantação e adesão de protocolos de monitorização adequados à assistência de pacientes em estado crítico e a capacitação dos recursos humanos médicos nas UTIs de Cuiabá e Várzea Grande.
Desta forma, a presidente do CRM-MT, Dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, levou aos responsáveis técnicos dos hospitais essas recomendações e sua responsabilidade em buscar adequações necessárias ao aprimoramento no atendimento da população que necessita de tratamento intensivo. Também foram debatidas as dificuldades que o setor vem passando com a pandemia e, como isso pode ser contornado na realidade atual.
Dados
O levantamento foi feito pelos médicos fiscais Dr. Zenildo Sampaio, Dra. Laura Belém, e Dra. Graciane Soares. Os Hospitais foram analisados de acordo com as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e às determinações da ANVISA, ou seja, pelas normas brasileiras vigentes.
De acordo com os dados 17 dos médicos responsáveis técnicos das UTIS possuem registro de especialista em Medicina Intensiva. Entre os visitadores, nove possuem registro da especialidade, e entre os plantonistas apenas três serviços possuem corpo clínico com mais de 50% dos médicos com a especialidade de Medicina Intensiva registrada junto ao CRM-MT.
Quanto à estrutura física, apenas 12 das 22 unidades possuem o layout de Posto de Enfermagem adequado, ou seja, com visualização para os leitos. No caso de Central de Monitorização, apenas três de 22 estão adequadas.
Das Farmácias Satélites, 14 estão adequadas e oito inadequadas. Do isolamento, apenas um local estava adequado. As Salas de Equipamentos apenas cinco apresentaram problemas. Todos os Expurgos se mostraram adequados. No item área por leito, apenas uma UTI segue o padrão recomendado.
Reunião
Estiveram presentes na videoconferência a presidente do CRM-MT, Dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, a vice-presidente, Hildenete Monteiro, o deputado estadual Lúdio Cabral, os médicos fiscais Dr. Zenildo Sampaio e Dra. Laura Belem, e os responsáveis técnicos das UTIs, sendo eles Dr. Alessandro Henrique Campos do Hospital Maternidade São Mateus, Dra. Fernanda Teixeira e Dr. Ubirajara Lupoli da Amecor, Dr. Vinicius Farina do Hospital Santa Rita, Dr. Carlos Afonso Lopo do Hospital do Câncer, Dr. Alexandre Maitelli do Hospital Geral, Dr. Osvaldo Rabel, Dr. Rudeney Leal, Dr. Bruno Baranhuk, Dr. Fábio Liberaly, e Dr. Marcondes Costa da Unimed, Dr. Alcindo Fernandez do Hospital Santa Helena, Dr. Eduardo Andraus do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Dra. Maria de Fátima de Carvalho Ferreira do Hospital Universitário Júlio Muller, e Dra Maria Auxiliadora da Cruz do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande.

Maju Souza
Assessoria de Comunicação

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