Funcionários do setor de limpeza do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, na região do Coxipó, em Cuiabá, decidiram cruzar os braços, nesta quinta-feira (5), em protesto contra um atraso salarial de três meses, além do não pagamento do 13º salário.
A paralisação atingiu 100% do setor, onde atuam 28 trabalhadores vinculados à Exact Serviços de Higienização, empresa terceirizada, que, desde setembro, não recebe os repasses contratuais da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Desde o dia 20 de dezembro, quando venceu o primeiro prazo estabelecido pelo Governo para a regularização dos pagamentos, os funcionários decidiram reduzir o contingente em serviço a 30% do normal.
“Passamos o Natal e o Ano-Novo em dificuldades, recebendo ligação de cobradores e alguns sem dinheiro até para comer”, disse ao Midianews a funcionária Elizete Moura da Silva, 39. “Estamos vivendo só de promessas”, completou.
Há nove anos no hospital, Elizete conta que só viveu situação semelhante no primeiro ano de serviço.
“Desde então, nunca mais havia ocorrido algo assim. Lá dentro, a situação está crítica e não sabemos mais a quem recorrer”, afirmou.
Os trabalhadores do setor recebem salários entre R$ 700,00 e R$ 800,00. Na quarta-feira (4), esgotou-se o novo prazo sugerido pelo Governo e, novamente, o dinheiro não foi repassado.
“A limpeza será retomada em 30% nesta sexta-feira, mas apenas em respeito aos pacientes”, disse a funcionária.
“Os pacientes não têm culpa dessa situação. Se isso persistir, no entanto, teremos de voltar a parar 100%”, afirmou.
Outro lado
Procurada pelo Midianews, a assessoria da SES confirmou os três meses de atraso nos repasses e os atribuiu a “questões orçamentária e financeira”.
O problema, disse a SES, será tratado por uma “força-tarefa”, criada juntamente com a Secretaria de Fazenda (Sefaz), mas não há prazo para uma solução.

Funcionários do setor de limpeza do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, na região do Coxipó, em Cuiabá, decidiram cruzar os braços, nesta quinta-feira (5), em protesto contra um atraso salarial de três meses, além do não pagamento do 13º salário.
A paralisação atingiu 100% do setor, onde atuam 28 trabalhadores vinculados à Exact Serviços de Higienização, empresa terceirizada, que, desde setembro, não recebe os repasses contratuais da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Desde o dia 20 de dezembro, quando venceu o primeiro prazo estabelecido pelo Governo para a regularização dos pagamentos, os funcionários decidiram reduzir o contingente em serviço a 30% do normal.

“Passamos o Natal e o Ano-Novo em dificuldades, recebendo ligação de cobradores e alguns sem dinheiro até para comer”, disse ao Midianews a funcionária Elizete Moura da Silva, 39. “Estamos vivendo só de promessas”, completou.
Há nove anos no hospital, Elizete conta que só viveu situação semelhante no primeiro ano de serviço. 

“Desde então, nunca mais havia ocorrido algo assim. Lá dentro, a situação está crítica e não sabemos mais a quem recorrer”, afirmou.
Os trabalhadores do setor recebem salários entre R$ 700,00 e R$ 800,00. Na quarta-feira (4), esgotou-se o novo prazo sugerido pelo Governo e, novamente, o dinheiro não foi repassado.

“A limpeza será retomada em 30% nesta sexta-feira, mas apenas em respeito aos pacientes”, disse a funcionária.
“Os pacientes não têm culpa dessa situação. Se isso persistir, no entanto, teremos de voltar a parar 100%”, afirmou.

Outro lado
Procurada pelo Midianews, a assessoria da SES confirmou os três meses de atraso nos repasses e os atribuiu a “questões orçamentária e financeira”. O problema, disse a SES, será tratado por uma “força-tarefa”, criada juntamente com a Secretaria de Fazenda (Sefaz), mas não há prazo para uma solução.

Fonte: Midia News

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