Os municípios de Rondonópolis (78), Cáceres (49) e Cuiabá (14) têm a maior incidência de casos notificados por microcefalia no estado. Até o dia 2 de abril foram notificados 198 casos, segundo as definições do Protocolo de Vigilância, sendo 113 em investigação. Em comparação com a semana passada houve teve aumento de um caso notificado.

No total, 71 casos foram descartados após reavaliação em consulta média, do perímetro encefálico junto à curva de desenvolvimento infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS), constatando que o mesmo estava dentro da normalidade e sem alterações do Sistema Nervoso Central (SNC). Foi registrado um óbito por aborto, em comparação com a semana passada no município de Primavera do Leste, e a mãe foi diagnosticada com o vírus zika, detectado pelo exame PCR/biologia molecular. Em 2015 e neste ano são nove óbitos notificados.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Flávia Guimarães, explica que a área técnica da SES utiliza as definições do Protocolo do Ministério da Saúde para confirmação ou descarte dos casos suspeitos.

“Em Mato Grosso todos os casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita são investigados conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde que considera um caso confirmado após análise clinico radiológico e/ou laboratorial”.

De acordo com o Protocolo do MS, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados que apresentem características clínicas e/ou laboratoriais sugestivas de infecção congênita, visando à identificação da infecção pelo vírus zika entre outros agentes infecciosos.

O documento traz também orientações como a definição de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, caso suspeito durante o parto ou após o nascimento, critérios para exclusão de casos suspeitos, sistema de notificação e investigação laboratorial. Além disso, há orientações sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica dos casos suspeitos e sobre o monitoramento e análise dos dados.

Para Flávia é importante que municípios mantenham a rede sensível para o diagnóstico e realizem a investigação conforme o Protocolo de Vigilância, além de intensificarem o acompanhamento dos casos suspeitos pela atenção à saúde.

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