O prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, confirmou nesta terça-feira (20) que vai passar a gestão do Pronto-Socorro Municipal da capital (PSMC) para o estado e os serviços deverão ser executados por uma Organização Social, assim como ocorre com o Hospital Metropolitano Lousite Ferreira da Silva de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Segundo o prefeito, a administração municipal já entregou alguns documentos ao estado para que a parceria seja realizada. “O estado vai assumir sem dúvida alguma o pronto socorro. Avançamos bastante na questão burocrática. Os inventários dos equipamentos já foram entregues para o governo, assim como o quadro de servidores efetivos”, informou.
Para o Conselho regional de Medicina (CRM-MT), a mudança de gestão no hospital pode limitar o acesso da população à saúde, assim como acontece no Hospital Metropolitano. “O ponto socorro é um hospital de portas abertas. Todas as pessoas que lá chegam tem que ser atendidas e eu quero saber se é isso que vai acontecer nas OSs. eu tenho muito receio de tudo ser transformado ao mesmo tempo em OSs. Acho que tem que ter cautela”,avaliou.
Na sala do pronto-socorro, onde fica os pacientes à espera de vagas para cirurgias, os 30 leitos estão ocupados. No entanto, segundo a direção do hospital, a lista de espera para as cirurgias ortopédicas é de aproximadamente 130 pessoas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos dois meses o número de cirurgias ortopédicas realizadas no Pronto-Socorro Municipal caiu. Nos meses anteriores a julho, a média era de 100 procedimentos. Em julho, foram 29 e em agosto houve um pequeno aumento, sendo realizadas 35 cirurgias.
O secretário-adjunto de Planejamento e Operações da secretaria municipal de Saúde (SMS), Huark Douglas Corrêa, explicou que o aumento nos procedimentos está associada às cirurgias que o hospital estava realizando nos pacientes seletivos, ou seja, que não eram da unidade. “A intenção da secretaria foi tirar esses pacientes lá de dentro. Então a demanda de cirurgias ortopédicas dentro da unidade diminuiu. A intenção da secretaria foi contratar isso na rede de hospitais ligados ao SUS”, declarou.
Já o prefeito Francisco Galindo argumentou que o número de cirurgias se deve também aos profissionais ortopédicos que atuam no Pronto-Socorro de Cuiabá e explica que outros casos são encaminhados para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande, no qual oito vagas são reservadas para pacientes de Cuiabá. “É uma dificuldade com os profissionais ortopédicos lá do pronto socorro. Já tivemos várias denúncias e isso está acontecendo infelizmente”.
Por outro lado, o Conselho Regional de Medicina avalia que somente as cirurgias emergenciais devem ser realizadas no pronto-socorro, já que a unidade não oferece condições para os demais procedimentos. “Não é culpa dos médicos que estão lá. O que chega na urgência emergência está sendo feita. Mas lá trás na retaguarda eles não tem condições de fazer”, disse a presidente do Conselho, Dalva Neves.
Ainda de acordo com Neves, o problema é que o Metropolitano só atende casos de menor complexidade. “O Hospital Metropolitano não recebe alta complexidade. Ele só recebe aquele paciente agudo”, pontuou.

O prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, confirmou nesta terça-feira (20) que vai passar a gestão do Pronto-Socorro Municipal da capital (PSMC) para o estado e os serviços deverão ser executados por uma Organização Social, assim como ocorre com o Hospital Metropolitano Lousite Ferreira da Silva de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Segundo o prefeito, a administração municipal já entregou alguns documentos ao estado para que a parceria seja realizada. “O estado vai assumir sem dúvida alguma o pronto socorro. Avançamos bastante na questão burocrática. Os inventários dos equipamentos já foram entregues para o governo, assim como o quadro de servidores efetivos”, informou.Para o Conselho regional de Medicina (CRM-MT), a mudança de gestão no hospital pode limitar o acesso da população à saúde, assim como acontece no Hospital Metropolitano. “O ponto socorro é um hospital de portas abertas. Todas as pessoas que lá chegam tem que ser atendidas e eu quero saber se é isso que vai acontecer nas OSs. eu tenho muito receio de tudo ser transformado ao mesmo tempo em OSs. Acho que tem que ter cautela”,avaliou.

Na sala do pronto-socorro, onde fica os pacientes à espera de vagas para cirurgias, os 30 leitos estão ocupados. No entanto, segundo a direção do hospital, a lista de espera para as cirurgias ortopédicas é de aproximadamente 130 pessoas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos dois meses o número de cirurgias ortopédicas realizadas no Pronto-Socorro Municipal caiu. Nos meses anteriores a julho, a média era de 100 procedimentos. Em julho, foram 29 e em agosto houve um pequeno aumento, sendo realizadas 35 cirurgias.

O secretário-adjunto de Planejamento e Operações da secretaria municipal de Saúde (SMS), Huark Douglas Corrêa, explicou que o aumento nos procedimentos está associada às cirurgias que o hospital estava realizando nos pacientes seletivos, ou seja, que não eram da unidade. “A intenção da secretaria foi tirar esses pacientes lá de dentro. Então a demanda de cirurgias ortopédicas dentro da unidade diminuiu. A intenção da secretaria foi contratar isso na rede de hospitais ligados ao SUS”, declarou.
Já o prefeito Francisco Galindo argumentou que o número de cirurgias se deve também aos profissionais ortopédicos que atuam no Pronto-Socorro de Cuiabá e explica que outros casos são encaminhados para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande, no qual oito vagas são reservadas para pacientes de Cuiabá. “É uma dificuldade com os profissionais ortopédicos lá do pronto socorro. Já tivemos várias denúncias e isso está acontecendo infelizmente”.

Por outro lado, o Conselho Regional de Medicina avalia que somente as cirurgias emergenciais devem ser realizadas no pronto-socorro, já que a unidade não oferece condições para os demais procedimentos. “Não é culpa dos médicos que estão lá. O que chega na urgência emergência está sendo feita. Mas lá trás na retaguarda eles não tem condições de fazer”, disse a presidente do Conselho, Dalva Neves.

Ainda de acordo com Neves, o problema é que o Metropolitano só atende casos de menor complexidade. “O Hospital Metropolitano não recebe alta complexidade. Ele só recebe aquele paciente agudo”, pontuou.

Fonte: G1 MT

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