A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) que regulamentou a Emenda 29 não acrescentou mais recursos no orçamento da Saúde e isso causou grande preocupação aos prefeitos. Um dos motivos é que a fixação do percentual de 10% do orçamento da União que estava na proposta original foi eliminada. Essa exigência garantiria a elevação dos gastos do governo federal com o setor.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Figueiredo Sá (PSD), disse que a mobilização dos prefeitos este ano terá como um dos principais focos as dificuldades das prefeituras na gestão da saúde pública. “Sabemos que a Saúde não é obrigação somente dos municípios. Vamos continuar mostrando para a sociedade que os recursos estão concentrados na União”, assinalou.
Ele salienta que mesmo sem condições financeiras, os municípios não aplicam somente 15% da arrecadação no setor, conforme estabelece a legislação. Essa constatação é confirmada pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que lamenta a frustração causada para os gestores que esperavam um aumento significativo dos recursos da Saúde, através da contribuição da área federal. “Os prefeitos têm, há muitos anos, bancado até 23% dos orçamentos municipais, enquanto a lei determina 15%, para cobrir o que os Estados e a União deixam de aplicar em programas e ações de saúde”, reitera.
As novas regras terão que ser cumpridas imediatamente, com municípios investindo 15% e os Estados 12% de suas receitas líquidas. Através de estudos e levantamentos, a CNM tem mostrado que a maioria dos municípios aplica acima do determinado. O mesmo não acontece com muitos estados, segundo os mesmos estudos e informações do Ministério da Saúde.
De acordo com a CNM, o percentual já existe desde a promulgação da Emenda 29, em setembro de 2000, mas alguns estados vêm usando manobras fiscais para alcançar a meta. No entanto, acredita-se que a partir da regulamentação da lei a “maquiagem” não será mais permitida.
O Ministério da Saúde diz que possui dados consolidados até o ano de 2008, quando quatro estados teriam ficado abaixo dos 12%: Rio Grande do Sul (6,53%), Paraná (9,79%), Espírito Santo (10,24%) e Mato Grosso (11,24%). Essa situação não teria mudado.
A CNM apurou os totais gastos pela União, estados e municípios no período de 2000 a 2009. A pesquisa mostra que o governo federal deixou de investir R$ 18,1 bilhões; os estados, R$ 7 bilhões e os municípios gastaram R$ 103 bilhões a mais do que determina a Emenda 29.

A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) que regulamentou a Emenda 29 não acrescentou mais recursos no orçamento da Saúde e isso causou grande preocupação aos prefeitos. Um dos motivos é que a fixação do percentual de 10% do orçamento da União que estava na proposta original foi eliminada. Essa exigência garantiria a elevação dos gastos do governo federal com o setor.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Figueiredo Sá (PSD), disse que a mobilização dos prefeitos este ano terá como um dos principais focos as dificuldades das prefeituras na gestão da saúde pública. “Sabemos que a Saúde não é obrigação somente dos municípios. Vamos continuar mostrando para a sociedade que os recursos estão concentrados na União”, assinalou.

Ele salienta que mesmo sem condições financeiras, os municípios não aplicam somente 15% da arrecadação no setor, conforme estabelece a legislação. Essa constatação é confirmada pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que lamenta a frustração causada para os gestores que esperavam um aumento significativo dos recursos da Saúde, através da contribuição da área federal. “Os prefeitos têm, há muitos anos, bancado até 23% dos orçamentos municipais, enquanto a lei determina 15%, para cobrir o que os Estados e a União deixam de aplicar em programas e ações de saúde”, reitera.

As novas regras terão que ser cumpridas imediatamente, com municípios investindo 15% e os Estados 12% de suas receitas líquidas. Através de estudos e levantamentos, a CNM tem mostrado que a maioria dos municípios aplica acima do determinado. O mesmo não acontece com muitos estados, segundo os mesmos estudos e informações do Ministério da Saúde.

De acordo com a CNM, o percentual já existe desde a promulgação da Emenda 29, em setembro de 2000, mas alguns estados vêm usando manobras fiscais para alcançar a meta. No entanto, acredita-se que a partir da regulamentação da lei a “maquiagem” não será mais permitida.

O Ministério da Saúde diz que possui dados consolidados até o ano de 2008, quando quatro estados teriam ficado abaixo dos 12%: Rio Grande do Sul (6,53%), Paraná (9,79%), Espírito Santo (10,24%) e Mato Grosso (11,24%). Essa situação não teria mudado.

A CNM apurou os totais gastos pela União, estados e municípios no período de 2000 a 2009. A pesquisa mostra que o governo federal deixou de investir R$ 18,1 bilhões; os estados, R$ 7 bilhões e os municípios gastaram R$ 103 bilhões a mais do que determina a Emenda 29.

 

Fonte: Jornal O Documento

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