O Plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou, por unanimidade, a proposta da Câmara Técnica de Urgência e Emergência para que seja criada a especialidade de Medicina de Emergência.


O tema tem sido discutido no Conselho Federal de Medicina de maneira contínua nos últimos quatro anos, sendo assunto constante nos Fóruns Estaduais, Regionais e Nacional organizados pelas Câmaras Técnicas dos Conselhos Regionais e Federal. Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência do CFM, Mauro Britto, nestes encontros ficou claro que a formação de médicos especializados em emergência qualificará o atendimento à população no setor de emergência dos hospitais brasileiros.

Para Britto, a melhor qualificação na formação do médico, tanto na graduação quanto na pós-graduação, tornou o reconhecimento da especialidade uma necessidade, para que possam ser instituídos Programas de Residência Médica em Emergência.

Várias instituições já contataram o CFM solicitando a criação da especialidade. Entre os autores dos pedidos aparecem o Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Hospital Conceição de Porto Alegre, Hospital de PS de Porto Alegre, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UNICAMP, Hospital Dr. José Frota em Fortaleza. Também há a manifestação da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que é a maior pagadora de bolsas de Residência Médica no Brasil, e que tem interesse em abrir Programas de Residência Médica em Emergência em vários hospitais do estado.

A aprovação da proposta pelo Plenário do CFM é o primeiro passo no caminho para o reconhecimento da Especialidade de Emergencista. A criação de especialidade tem que ser aprovada pela Comissão Mista de Especialidade (formada por representantes do CFM, Associação Médica Brasileira e Comissão Nacional de Residência Médica). Tanto a AMB quanto a CNRM não têm posição oficial sobre o assunto.

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