Os médicos da rede pública de saúde de Várzea Grande tiveram a correção no Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) aprovada na sessão da Câmara Municipal no último dia 5. Com sanção do prefeito Sebastião Gonçalves – o Tião da Zaeli, a lei passará a vigorar atendendo as reivindicações da categoria que suspendeu temporariamente a greve iniciada há exatamente um mês, para que o Executivo solucionasse as pendências com a categoria, que, se cumpridas, marcam o encerramento definitivo do movimento.
Com a aprovação, quase unânime dos vereadores, os médicos se beneficiam da regularização dos itens que compõe seu salário, que segundo a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, atende uma das reivindicações mais importantes da categoria, que decidiu pela paralisação como uma forma de protesto para conquistar pleitos cobrados há anos. “Não queremos só garantir o pagamento de salários em dia, queremos também dignidade”, disse ao Mato Grosso Notícias.
O salário dos médicos, portanto, que ao todo completava R$ 6 mil, não foi modificado de maneira real, mas foi regularizado, por exemplo, na questão do pagamento das verbas indenizatórias, que anteriormente representavam 60% do salário pago ao profissional, que foi substituída com a denominação de ‘gratificação por serviços extraordinários’, e que agora integra o salário, que passou de R$ 1,9 mil para R$ R$ 2,9 mil.
“Não houve aumento real, nem chegamos a pedir um aumento, essas mudanças são só regularizações que com o tempo alcançarão o valor devido dentro do próprio salário”, explicou Elza.
Além do salário, integram ainda o pagamento dos médicos, a substituta da verba indenizatória, a insalubridade, o adicional noturno e as horas extras.
A lei, que agora está corrigida, foi aprovada no último mês e extinguiu a verba indenizatória, além de reduzir o salário que varia para cada profissional, mas que ficou em torno de R$ 2 mil.
Trégua
Suspenso na última semana, o movimento grevista decidiu dar trégua de 30 dias diante da proposta apresentada pela prefeitura do município, por meio da Secretaria de Saúde, dando deste modo um voto de confiança para que as reivindicações sejam atendidas pelo Executivo.
Além deste avanço nas negociações, outro ponto exigido pela categoria é o cumprimento do Acordo Coletivo, firmado em abril do ano passado, onde constam 10 itens, dos quais estão inclusos o pagamento de 1/3 pelo período de férias, nunca recebidos, além da regularização das verbas indenizatórias de 2010 e 2011 e melhores condições de trabalho.
Em entrevista ao Mato Grosso Notícias, Elza afirmou que o voto de confiança dado a Câmara e a Prefeitura, refletem as ações positivas que vem sendo demonstradas para a solução dos problemas.
“Acredito que com a correção da lei, o enquadramento das verbas, o pagamento de insalubridade e adicional noturno correspondente, somados ao cronograma de obras em toda a rede de saúde, temos todos os pleitos atendidos e podemos encerrar a greve. Vamos dar 30 dias para que a prefeitura resolva os problemas. O secretário pediu 20, mas vamos dar um voto de confiança com mais 10 dias. Caso não sejam cumpridos os acordos, vamos voltar com o movimento”, garantiu.
Melhorias
Entre as melhorias propostas pela prefeitura estão reformas no Pronto-Socorro e em toda a Rede Básica de saúde do município, que inclui um novo sistema de atendimento nas Policlínicas. A equipe técnica está em processo de finalização do projeto que irá implementar atendimento 24 horas nas cinco unidades, que atualmente atendem das 7h as 22h e não abrem aos finais de semana.
Além disso, os problemas com a falta de cirurgiões já foi solucionada. De acordo com Elza, a prefeitura contratou uma empresa terceirizada para suprir a demanda de médicos nas vagas que não foram ofertadas no concurso público que ocorreu no ano passado. A prefeitura realiza o chamamento de 300 profissionais de saúde, que deverá amenizar o déficit desta categoria na rede várzea-grandense.Qua, 

Qua, 07 de Março de 2012

Os médicos da rede pública de saúde de Várzea Grande tiveram a correção no Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) aprovada na sessão da Câmara Municipal no último dia 5. Com sanção do prefeito Sebastião Gonçalves – o Tião da Zaeli, a lei passará a vigorar atendendo as reivindicações da categoria que suspendeu temporariamente a greve iniciada há exatamente um mês, para que o Executivo solucionasse as pendências com a categoria, que, se cumpridas, marcam o encerramento definitivo do movimento.

Com a aprovação, quase unânime dos vereadores, os médicos se beneficiam da regularização dos itens que compõe seu salário, que segundo a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, atende uma das reivindicações mais importantes da categoria, que decidiu pela paralisação como uma forma de protesto para conquistar pleitos cobrados há anos. “Não queremos só garantir o pagamento de salários em dia, queremos também dignidade”, disse ao Mato Grosso Notícias.

O salário dos médicos, portanto, que ao todo completava R$ 6 mil, não foi modificado de maneira real, mas foi regularizado, por exemplo, na questão do pagamento das verbas indenizatórias, que anteriormente representavam 60% do salário pago ao profissional, que foi substituída com a denominação de ‘gratificação por serviços extraordinários’, e que agora integra o salário, que passou de R$ 1,9 mil para R$ R$ 2,9 mil.

“Não houve aumento real, nem chegamos a pedir um aumento, essas mudanças são só regularizações que com o tempo alcançarão o valor devido dentro do próprio salário”, explicou Elza.

Além do salário, integram ainda o pagamento dos médicos, a substituta da verba indenizatória, a insalubridade, o adicional noturno e as horas extras.

A lei, que agora está corrigida, foi aprovada no último mês e extinguiu a verba indenizatória, além de reduzir o salário que varia para cada profissional, mas que ficou em torno de R$ 2 mil. 

Trégua

Suspenso na última semana, o movimento grevista decidiu dar trégua de 30 dias diante da proposta apresentada pela prefeitura do município, por meio da Secretaria de Saúde, dando deste modo um voto de confiança para que as reivindicações sejam atendidas pelo Executivo.

Além deste avanço nas negociações, outro ponto exigido pela categoria é o cumprimento do Acordo Coletivo, firmado em abril do ano passado, onde constam 10 itens, dos quais estão inclusos o pagamento de 1/3 pelo período de férias, nunca recebidos, além da regularização das verbas indenizatórias de 2010 e 2011 e melhores condições de trabalho. 

Em entrevista ao Mato Grosso Notícias, Elza afirmou que o voto de confiança dado a Câmara e a Prefeitura, refletem as ações positivas que vem sendo demonstradas para a solução dos problemas.

“Acredito que com a correção da lei, o enquadramento das verbas, o pagamento de insalubridade e adicional noturno correspondente, somados ao cronograma de obras em toda a rede de saúde, temos todos os pleitos atendidos e podemos encerrar a greve. Vamos dar 30 dias para que a prefeitura resolva os problemas. O secretário pediu 20, mas vamos dar um voto de confiança com mais 10 dias. Caso não sejam cumpridos os acordos, vamos voltar com o movimento”, garantiu.

Melhorias

Entre as melhorias propostas pela prefeitura estão reformas no Pronto-Socorro e em toda a Rede Básica de saúde do município, que inclui um novo sistema de atendimento nas Policlínicas. A equipe técnica está em processo de finalização do projeto que irá implementar atendimento 24 horas nas cinco unidades, que atualmente atendem das 7h as 22h e não abrem aos finais de semana.

Além disso, os problemas com a falta de cirurgiões já foi solucionada. De acordo com Elza, a prefeitura contratou uma empresa terceirizada para suprir a demanda de médicos nas vagas que não foram ofertadas no concurso público que ocorreu no ano passado. A prefeitura realiza o chamamento de 300 profissionais de saúde, que deverá amenizar o déficit desta categoria na rede várzea-grandense.


Fonte: Circuito Mato Grosso

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