Como única participante e atendendo aos critérios de seleção da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop já está habilitada para gerir o Hospital Regional de Sinop. Caso seja consagrada vencedora do processo, que terá seu resultado divulgado no próximo dia 7, Mato Grosso completará sete hospitais sob gerência de cinco Organizações Sociais de Saúde (OSS). Os seis hospitais que atuam hoje no Estado custam mais de R$ 230 milhões anuais aos cofres públicos.
Fechado há anos, o Hospital de Sinop será estruturado com perfil de hospital de médio porte, com 64 leitos de internação (enfermarias), 10 leitos de emergência, 20 leitos de UTI ( 10 adultos e 10 pediátricos), 4 salas cirúrgicas, 5 leitos de recuperação pós-anestésica e 5 consultórios.
A unidade terá capacidade para realização de procedimentos de média complexidade em clínica médica, pediatria, clínica cirúrgica adulta e infantil, clínica ortopédica e traumatológica adulta e infantil, leitos para procedimentos clínicos e cirúrgicos, urgência e emergência, além de ofertar serviços de apoio diagnóstico e terapêutico.
Caso seja consagrada vencedora, a OSs terá o prazo de três meses para estruturar a unidade e comprar os equipamentos necessários. Este tempo maior cedido ao hospital de Sinop se deve ao fato da unidade hospitalar não estar em pleno funcionamento, como os demais que passaram a ser gerenciados por empresas e que tiveram um mês para se adaptar.
O chamamento de OSs para assumir a unidade chegou a ser cancelado, já que o Governo Federal não tinha repassado o valor prometido de R$ 10 milhões, mas o certame foi reaberto.
Segundo a assessoria da SES, caberá ainda ao Governo Federal, além de reativar o hospital e equipá-lo, custear a manutenção da unidade, o que não ocorre com as demais Organizações Sociais do Estado, que contam com verbas estaduais.
OSs contratadas
O Instituto Social Fibra que mantinha um contrato com a secretaria para gerenciar duas unidades: Hospital regional “Albert Sabin”, em Alta Floresta, pela qual receberia mais de R$ 31 milhões pelo período de um ano e o Hospital Regional de Colíder, onde a empresa foi a única interessada no certame, a receber mais R$ 33 milhões, foi considerada inabilitada para se manter como gestora das unidades, por descumprimento do edital.
Com isso, a mesma gestora do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que mantém contrato com a SES no valor de R$ 31 milhões, foi escolhida de comum acordo entre as demais OSs do Estado, para gerenciar emergencialmente, as duas unidades até que um novo chamamento seja feito, em 180 dias.
Os hospitais de Cáceres e Rondonópolis também são administrados por OSs. Nesta primeira, a responsabilidade pelo Hospital Regional “Dr. Antônio Fontes” está por conta da Associação da Congregação de Santa Catarina, com quem o Estado assinou contrato de R$ 45 milhões pelo período de um ano, sem contar os nove aditivos destinados à unidade, sendo o último no valor de R$ 1,4 milhão.
Em Rondonópolis, a Sociedade Beneficente São Camilo é a responsável pela administração dos serviços de saúde no Hospital Regional ‘Irmã Elza Giovanela’ e receberá mais de R$ 39 milhões para administrar a unidade pelo período de um ano.
Para gerenciar o Hospital Regional de Sorriso o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) foi o único participante da licitação e atendeu aos requisitos, sendo consagrado vencedor do processo.

Qua, 18 de Abril de 2012

Como única participante e atendendo aos critérios de seleção da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop já está habilitada para gerir o Hospital Regional de Sinop. Caso seja consagrada vencedora do processo, que terá seu resultado divulgado no próximo dia 7, Mato Grosso completará sete hospitais sob gerência de cinco Organizações Sociais de Saúde (OSS). Os seis hospitais que atuam hoje no Estado custam mais de R$ 230 milhões anuais aos cofres públicos.

Fechado há anos, o Hospital de Sinop será estruturado com perfil de hospital de médio porte, com 64 leitos de internação (enfermarias), 10 leitos de emergência, 20 leitos de UTI ( 10 adultos e 10 pediátricos), 4 salas cirúrgicas, 5 leitos de recuperação pós-anestésica e 5 consultórios.

A unidade terá capacidade para realização de procedimentos de média complexidade em clínica médica, pediatria, clínica cirúrgica adulta e infantil, clínica ortopédica e traumatológica adulta e infantil, leitos para procedimentos clínicos e cirúrgicos, urgência e emergência, além de ofertar serviços de apoio diagnóstico e terapêutico.

Caso seja consagrada vencedora, a OSs terá o prazo de três meses para estruturar a unidade e comprar os equipamentos necessários. Este tempo maior cedido ao hospital de Sinop se deve ao fato da unidade hospitalar não estar em pleno funcionamento, como os demais que passaram a ser gerenciados por empresas e que tiveram um mês para se adaptar.

O chamamento de OSs para assumir a unidade chegou a ser cancelado, já que o Governo Federal não tinha repassado o valor prometido de R$ 10 milhões, mas o certame foi reaberto.

Segundo a assessoria da SES, caberá ainda ao Governo Federal, além de reativar o hospital e equipá-lo, custear a manutenção da unidade, o que não ocorre com as demais Organizações Sociais do Estado, que contam com verbas estaduais.
OSs contratadas

O Instituto Social Fibra que mantinha um contrato com a secretaria para gerenciar duas unidades: Hospital regional “Albert Sabin”, em Alta Floresta, pela qual receberia mais de R$ 31 milhões pelo período de um ano e o Hospital Regional de Colíder, onde a empresa foi a única interessada no certame, a receber mais R$ 33 milhões, foi considerada inabilitada para se manter como gestora das unidades, por descumprimento do edital.

Com isso, a mesma gestora do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que mantém contrato com a SES no valor de R$ 31 milhões, foi escolhida de comum acordo entre as demais OSs do Estado, para gerenciar emergencialmente, as duas unidades até que um novo chamamento seja feito, em 180 dias.

Os hospitais de Cáceres e Rondonópolis também são administrados por OSs. Nesta primeira, a responsabilidade pelo Hospital Regional “Dr. Antônio Fontes” está por conta da Associação da Congregação de Santa Catarina, com quem o Estado assinou contrato de R$ 45 milhões pelo período de um ano, sem contar os nove aditivos destinados à unidade, sendo o último no valor de R$ 1,4 milhão. 

Em Rondonópolis, a Sociedade Beneficente São Camilo é a responsável pela administração dos serviços de saúde no Hospital Regional ‘Irmã Elza Giovanela’ e receberá mais de R$ 39 milhões para administrar a unidade pelo período de um ano.

Para gerenciar o Hospital Regional de Sorriso o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) foi o único participante da licitação e atendeu aos requisitos, sendo consagrado vencedor do processo.


Fonte: Mato Grosso Notícias

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