Camex retirou a alíquota de importação dos produtos. Em junho, negociação com empresas e TCU permitiu ampliação da oferta 65% e economia de R$ 60 milhões
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) concedeu, por seis meses, isenção de alíquotas do imposto de importação para três tipos de hemoderivados: Fator VIII, Fator IX e albumina. A medida atende pedido da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), do Ministério da Saúde, responsável por enviar ao exterior o plasma doado por brasileiros e importar o produto final que é oferecido aos pacientes do Sistema Único de Saúde. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e deverá gerar economia de R$ 13 milhões. Medidas de gestão permitiram um aumento de 65% na distribuição dos produtos.
“O nosso esforço é tornar o país mais independente de empresas estrangeiras. Assim que a fábrica da Hemobrás estiver pronta, não precisaremos mais enviar o plasma coletado no Brasil ao exterior nem importar o produto”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Segundo ele, a expectativa é que a isenção seja estendida até o início da produção nacional, em 2014.
Além do esforço em tornar o país mais independente do mercado externo, com a construção da fábrica, o Ministério da Saúde tem atuado em outras frentes para estender a oferta do produto no Brasil. Em junho, o país economizou R$ 60 milhões na compra de hemoderivados graças a negociações com as empresas e diálogo com o Tribunal de Contas da União para instituir um novo modelo de contrato.
O resultado desse trabalho foi que o Ministério da Saúde fechou, este ano, a maior compra de hemoderivados para tratamento de hemofilia já realizado pelo órgão. Em setembro deste ano, com o início da distribuição desse quantitativo, a oferta mensal de dos produtos na rede pública de saúde aumentou mais de 65% – chegando a 30 milhões de UI.  A previsão do Ministério da Saúde é chegar a 50 milhões de UI em dezembro. O investimento neste ano no setor será de R$ 385,2 milhões, o dobro do total de 2007.
ECONOMIA – A Hemobrás importa os hemoderivados produzidos na França até que sua fábrica, em construção em Pernambuco, comece a operar a partir de 2014. Este ano, cerca de 110 mil litros de plasma doados por brasileiros foram enviados para o país europeu. A estatal aguarda a chegada dos primeiros lotes do produto final, que devem aportar no Brasil até março de 2012. A compra dos produtos, sem isenção do imposto de importação, soma R$ 52 milhões.
Com a decisão na Camex, a Hemobrás não pagará alíquota de 2% sobre determinada quantidade de cada um dos três produtos. Os fatores de coagulação VIII e IX são usados no tratamento de hemofilia e a albumina, no atendimento de pacientes com grandes queimaduras, com cirrose, em terapia intensiva, entre outros problemas de saúde.  Essa é a segunda isenção de impostos conseguida pela Hemobrás sobre hemoderivados. No início de outubro, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) concedeu exoneração de 17% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
ATENDIMENTO –A expectativa é que a fábrica da Hemobrás – que terá capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano – atenda, gradativamente, mais da metade da demanda do SUS. Atualmente, cerca de 10.500 hemofílicos estão cadastrados no programa de coagulopatias do Ministério da Saúde e assistidos gratuitamente pelo SUS. A rede pública oferece 11 diferentes tipos de hemoderivados para tratamento de hemofílicos, aids, doenças crônicas, entre outros.

Camex retirou a alíquota de importação dos produtos. Em junho, negociação com empresas e TCU permitiu ampliação da oferta 65% e economia de R$ 60 milhões

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) concedeu, por seis meses, isenção de alíquotas do imposto de importação para três tipos de hemoderivados: Fator VIII, Fator IX e albumina. A medida atende pedido da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), do Ministério da Saúde, responsável por enviar ao exterior o plasma doado por brasileiros e importar o produto final que é oferecido aos pacientes do Sistema Único de Saúde. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e deverá gerar economia de R$ 13 milhões. Medidas de gestão permitiram um aumento de 65% na distribuição dos produtos.

“O nosso esforço é tornar o país mais independente de empresas estrangeiras. Assim que a fábrica da Hemobrás estiver pronta, não precisaremos mais enviar o plasma coletado no Brasil ao exterior nem importar o produto”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Segundo ele, a expectativa é que a isenção seja estendida até o início da produção nacional, em 2014.

Além do esforço em tornar o país mais independente do mercado externo, com a construção da fábrica, o Ministério da Saúde tem atuado em outras frentes para estender a oferta do produto no Brasil. Em junho, o país economizou R$ 60 milhões na compra de hemoderivados graças a negociações com as empresas e diálogo com o Tribunal de Contas da União para instituir um novo modelo de contrato.

O resultado desse trabalho foi que o Ministério da Saúde fechou, este ano, a maior compra de hemoderivados para tratamento de hemofilia já realizado pelo órgão. Em setembro deste ano, com o início da distribuição desse quantitativo, a oferta mensal de dos produtos na rede pública de saúde aumentou mais de 65% – chegando a 30 milhões de UI.  A previsão do Ministério da Saúde é chegar a 50 milhões de UI em dezembro. O investimento neste ano no setor será de R$ 385,2 milhões, o dobro do total de 2007.

ECONOMIA – A Hemobrás importa os hemoderivados produzidos na França até que sua fábrica, em construção em Pernambuco, comece a operar a partir de 2014. Este ano, cerca de 110 mil litros de plasma doados por brasileiros foram enviados para o país europeu. A estatal aguarda a chegada dos primeiros lotes do produto final, que devem aportar no Brasil até março de 2012. A compra dos produtos, sem isenção do imposto de importação, soma R$ 52 milhões.

Com a decisão na Camex, a Hemobrás não pagará alíquota de 2% sobre determinada quantidade de cada um dos três produtos. Os fatores de coagulação VIII e IX são usados no tratamento de hemofilia e a albumina, no atendimento de pacientes com grandes queimaduras, com cirrose, em terapia intensiva, entre outros problemas de saúde.  Essa é a segunda isenção de impostos conseguida pela Hemobrás sobre hemoderivados. No início de outubro, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) concedeu exoneração de 17% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

ATENDIMENTO –A expectativa é que a fábrica da Hemobrás – que terá capacidade de processar 500 mil litros de plasma por ano – atenda, gradativamente, mais da metade da demanda do SUS. Atualmente, cerca de 10.500 hemofílicos estão cadastrados no programa de coagulopatias do Ministério da Saúde e assistidos gratuitamente pelo SUS. A rede pública oferece 11 diferentes tipos de hemoderivados para tratamento de hemofílicos, aids, doenças crônicas, entre outros.

Fonte: Ministério da Saúde

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