Diante de nota publicada na coluna Panorama Político (jornal O Globo, edição de 18/04/2013), o Conselho Federal de Medicina (CFM) reafirma a posição das entidades médicas, que têm se manifestado de forma contrária à entrada de médicos estrangeiros ou de brasileiros que obtiveram diplomas em cursos no exterior como solução para a cobertura assistencial nas áreas de difícil provimento.

Essa posição foi apresentada à presidente Dilma Rousseff, em audiência realizada no Palácio do Planalto, em 4 de abril, quando representantes do CFM, da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) argumentaram que essa solução, assim como a abertura indiscriminada de cursos de medicina, não resolveria o problema da saúde pública.

Eles defenderam respostas estruturantes para o setor, destacando o aumento de investimentos e a valorização dos médicos e de outros profissionais da saúde. Explicaram ainda que sem medidas desse porte a alegada falta de médicos no interior e nas periferias das grandes capitais continuará a existir.

Na oportunidade, o grupo entregou documento com propostas concretas para promover a interiorização da medicina, o aperfeiçoamento do processo de formação médica e a melhora dos instrumentos de financiamento, gestão e controle.

Após ouvir as ponderações, a presidente Dilma demonstrou abertura ao diálogo e informou que futuras reuniões deverão ser realizadas, sempre com a participação de representantes dos médicos, para elaborar propostas e acertar decisões que virão a ser tomadas.

Acesse aqui a íntegra do documento entregue à presidente Dilma Rousseff.

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