Os médicos que atuam no Serviço e Atendimento de Urgência (Samu) em Rondonópolis rejeitaram em assembleia geral a proposta salarial apresentada pelo Executivo Municipal na última quarta-feira. De acordo com os médicos que se reuniram na sede do Samu, a portas fechadas, uma contraproposta já foi elaborada e será entregue ao coordenador geral do Samu, Adriângelo Cruz Magalhães, que está intermediando as negociações entre a Prefeitura e os profissionais. Caso não seja acatada, ao menos seis médicos confirmaram ontem à noite que vão deixar os quadros do programa, que vem passando por dificuldades que vão além das questões salariais, como falta de estrutura segundo os médicos.


De acordo com o médico Fernando Augusto Borges de Oliveira, os profissionais querem continuar recebendo os valores sem ser apenas por plantões, além de reivindicar o piso com base na Federação Nacional dos Médicos, que é de R$ 9.188.


Na terça-feira, conforme reportagem do DIÁRIO, representantes da categoria se reuniram com o secretário de Saúde do Município, Valdecir Feltrin, e gerentes da pasta, para ouvir as propostas do governo municipal. Na ocasião, foram apresentadas duas propostas de reajuste de salários: com teto mensal para cargos comissionados, em R$ 6.200, e a que estabelece o pagamento por plantão, em que haveria um agregado de valores em R$ 720, mesmo valor que a atual gestão paga aos plantonistas pelo atendimento de 12 horas seguidas. Nesse pacote seria dado um acréscimo em produtividade, o que elevaria os plantões para R$ 820.


Ainda dentro do ‘pacote’ oferecido pelo Executivo, para cada profissional que cumprir a média de 10 plantões, o salário de R$ 8.400 foi o máximo proposto, o que, de acordo com a Secretaria de Saúde, ultrapassa o que é pago em Cuiabá.


Conforme nota da assessoria de comunicação da Prefeitura, em relação às contratações, a Prefeitura afirmou que pretende ficar com 12 médicos fixos, além de um responsável para cobrir férias. Devem ser contratados também mais dois radioperadores ainda esta semana.


Um novo encontro dos médicos deverá ocorrer hoje com o secretário de saúde. Dos 11 médicos que atuam hoje no Samu, participaram da reunião desta quinta-feira seis.

 


Fonte: Diário Regional

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