Os médicos do Pronto-Socorro de Várzea Grande aprovam, ontem à noite, em assembleia, o indicativo de greve, e voltarão a se reunir, dentro de uma semana para retomar as discussões e avaliar se o governo atenderá suas reivindicações. O atraso dos salários e das verbas indenizatórias, que não estariam ocorrendo de forma regular desde agosto e, melhores condições de trabalho, como medicamentos e equipamentos são as principais cobranças.

Ao jornal A Gazeta, o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso, Celso Varga, explicou que a prefeitura fez a proposta de pagar os salários atrasados com um repasse, que está programado pelo governo Estadual. Quanto às verbas indenizatórias, dependeriam de uma negociação com a Secretaria Estadual de Saúde. No entanto, a proposta está abaixo das expectativas dos profissionais.

A unidade atende, em média, 12 mil pessoas por mês e, caso o movimente inicie, novas superlotações deverão ocorrer no Pronto-Socorro de Cuiabá. Em setembro, conforme Só Notícias informou, os médicos e enfermeiros da unidade fizeram uma mobilização para cobrar do secretário municipal de Saúde, Fábio Saad e, do governo Estadual, os salários que estavam atrasados, na ocasião, há três meses, além de materiais de trabalho. Na época, os profissionais destacaram que nem seringas para aplicação de medicamentos havia no PS. Cerca de 837 servidores estavam envolvidos na mobilização.

 

Fonte: Só Notícias/Karoline Kuhn

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