Qui, 19 de Julho de 2012

 

Revolucionária e segura: assim é definida a Cápsula Endoscópica, método que tem provocado grandes avanços no diagnóstico de doenças do intestino delgado. Apresentada cientificamente em 2000, somente agora o mercado nacional começa a conhecer a utilização da cápsula. Em Mato Grosso, o CEC Endoscopia foi um dos primeiros do país a utilizar a nova tecnologia.
O exame da Cápsula Endoscópica não se trata de um procedimento invasivo. O grande diferencial é que a cápsula avalia entre três e quatro metros do intestino delgado (fino), região que não era contemplada em exames de endoscopia alta, nem na colonoscopia. Chegar até o intestino delgado, que é o maior órgão do sistema digestório, só é possível porque a cápsula contém uma mini-câmera que fotografa o interior do intestino.
A eficácia e o fato de não exigir sedação ou internação também são apontados como principais vantagens do método. “A cápsula apresenta ótimos resultados em até 80% dos diagnósticos contra 35% dos outros exames”, frisa o diretor técnico do Centro de Endoscopia Cuiabá, Roberto Barreto.
Através de um exame simples, em que o paciente em jejum ingere a cápsula com um copo de água, como se estivesse ingerindo um comprimido, é possível registrar aproximadamente 60 mil fotos do órgão e avaliar qualquer lesão do intestino delgado, possibilitando um diagnóstico preciso.
O diretor técnico do CEC e presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva em Mato Grosso (SOBED-MT), Roberto Barreto, explica que as fotos tiradas pela cápsula são enviadas por um sistema similar a ondas de rádio para um gravador que fica acoplado na cintura do paciente.
“A mini-câmera tem capacidade de fazer até duas fotos por segundo. Em seu interior, há uma bateria que dura aproximadamente oito horas. Ao final do exame, as fotos armazenadas no gravador são convertidas em um filme em um software específico muito semelhante a imagens de endoscopia convencional”, destaca Barreto.
Durante as oito horas em que atua no corpo humano, a cápsula percorre caminhos normais através do tubo digestivo (movimentos peristálticos). Após esse período, o paciente retorna à clínica para recolher o gravador. Ao final, a cápsula é eliminada pelas fezes.
CONTRA INDICAÇÕES – O exame da Cápsula Endoscópica não possui contra indicações, pode ser realizado em pessoas de qualquer idade, inclusive em crianças. Pacientes com intestino preso também podem aderir ao método, pois a cápsula pode ficar vários dias no organismo até ser eliminada pelas vias naturais.
O especialista Roberto Barreto explica ainda que o método é extremamente seguro. “Mesmo naqueles casos em que fica retida no intestino porque não consegue passar por tumores e inflamações, a cápsula continua fotografando e permite o diagnóstico. É removida então durante a cirurgia”, observa.
Em Mato Grosso, o exame de alta tecnologia pode ser encontrado somente no Centro de Endoscopia Cuiabá. O Sistema Único de Saúde ainda não disponibiliza a técnica e alguns convênios começam a dispor do procedimento. Na iniciativa privada, o exame tem custo de R$ 3 mil.

Revolucionária e segura: assim é definida a Cápsula Endoscópica, método que tem provocado grandes avanços no diagnóstico de doenças do intestino delgado. Apresentada cientificamente em 2000, somente agora o mercado nacional começa a conhecer a utilização da cápsula. Em Mato Grosso, o CEC Endoscopia foi um dos primeiros do país a utilizar a nova tecnologia.

O exame da Cápsula Endoscópica não se trata de um procedimento invasivo. O grande diferencial é que a cápsula avalia entre três e quatro metros do intestino delgado (fino), região que não era contemplada em exames de endoscopia alta, nem na colonoscopia. Chegar até o intestino delgado, que é o maior órgão do sistema digestório, só é possível porque a cápsula contém uma mini-câmera que fotografa o interior do intestino.

A eficácia e o fato de não exigir sedação ou internação também são apontados como principais vantagens do método. “A cápsula apresenta ótimos resultados em até 80% dos diagnósticos contra 35% dos outros exames”, frisa o diretor técnico do Centro de Endoscopia Cuiabá, Roberto Barreto.

Através de um exame simples, em que o paciente em jejum ingere a cápsula com um copo de água, como se estivesse ingerindo um comprimido, é possível registrar aproximadamente 60 mil fotos do órgão e avaliar qualquer lesão do intestino delgado, possibilitando um diagnóstico preciso.

O diretor técnico do CEC e presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva em Mato Grosso (SOBED-MT), Roberto Barreto, explica que as fotos tiradas pela cápsula são enviadas por um sistema similar a ondas de rádio para um gravador que fica acoplado na cintura do paciente.

“A mini-câmera tem capacidade de fazer até duas fotos por segundo. Em seu interior, há uma bateria que dura aproximadamente oito horas. Ao final do exame, as fotos armazenadas no gravador são convertidas em um filme em um software específico muito semelhante a imagens de endoscopia convencional”, destaca Barreto.

Durante as oito horas em que atua no corpo humano, a cápsula percorre caminhos normais através do tubo digestivo (movimentos peristálticos). Após esse período, o paciente retorna à clínica para recolher o gravador. Ao final, a cápsula é eliminada pelas fezes.

CONTRA INDICAÇÕES – O exame da Cápsula Endoscópica não possui contra indicações, pode ser realizado em pessoas de qualquer idade, inclusive em crianças. Pacientes com intestino preso também podem aderir ao método, pois a cápsula pode ficar vários dias no organismo até ser eliminada pelas vias naturais.

O especialista Roberto Barreto explica ainda que o método é extremamente seguro. “Mesmo naqueles casos em que fica retida no intestino porque não consegue passar por tumores e inflamações, a cápsula continua fotografando e permite o diagnóstico. É removida então durante a cirurgia”, observa.

Em Mato Grosso, o exame de alta tecnologia pode ser encontrado somente no Centro de Endoscopia Cuiabá. O Sistema Único de Saúde ainda não disponibiliza a técnica e alguns convênios começam a dispor do procedimento. Na iniciativa privada, o exame tem custo de R$ 3 mil.


Fonte: O Documento

 

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