A greve de 12 horas que parou cerca de 700 profissionais de enfermagem de 5 hospitais particulares de Cuiabá, resultou em uma audiência conciliatória a ser presidida pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso além de membros do Ministério Público do Trabalho. Para isso, foi preciso suspender 30 internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e 200 cirurgias eletivas que serão remarcadas em novas datas. Presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do estado de Mato Grosso (Sinpen-MT), Dejamir Soares, garante que pacientes não foram prejudicados e o atendimento de urgência e emergência mantidos.
Até às 11h de sexta-feira (05) a greve está suspensa, mas caso não saia acordo volta a cruzarem os braços. Porém, o sindicalista acredita que mediante órgãos fiscalizadores do trabalho, vão conseguir resolver o impasse que se arrastava há 60 dias. “Nós reivindicamos aumento salarial de 20% e o sindicato dos hospitais só ofereceram 7%, ou seja, ao abater os 6,4% da inflação do ano passado, o aumento real seria de 0,6%” diz Dejamir.
Na prática, o Sinpen pedia o reajuste com a seguinte tabela: salários de R$ 700 para auxiliar de enfermagem, R$ 900 para técnicos de enfermagem e R$ 1,7 mil para enfermeiros padrão. “Mas nos ofereceram R$ 30 de aumento para os profissionais técnicos e R$ 50 para os enfermeiros além de R$ 5 de adicional para cesta básica quando reivindicamos R$ 100”.
Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) chegou a acionar a Justiça nesta terça-feira para declarar a greve ilegal, mas os trabalhadores fizeram a contra-proposta de realiza a audiência. “A greve é legal, e eles tentaram acionar a Justiça sem solicitarem audiência de conciliação, assim, conseguimos marcar o encontro”, diz Dejamir.
Durante o dia, os trabalhadores realizaram manifestações na frente dos Hospitais do Câncer, Jardim Cuiabá, Santa Rosa, Geral e Santa Casa. Esses locais também não aceitaram internar pacientes nas UTIs e encaminharam os 30 pedidos para outras unidades que por enquanto, não aderiram ao movimento grevista. “Isso serviu para mostrar aos donos de hospitais que têm faturamento altíssimo no Estado, a força da enfermagem no contexto hospitalar. Pode ser o melhor cirurgião, mas ele não opera sem o auxilio de um técnico ou enfermeiro ” resumiu Soares.

A greve de 12 horas que parou cerca de 700 profissionais de enfermagem de 5 hospitais particulares de Cuiabá, resultou em uma audiência conciliatória a ser presidida pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso além de membros do Ministério Público do Trabalho. Para isso, foi preciso suspender 30 internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e 200 cirurgias eletivas que serão remarcadas em novas datas. Presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do estado de Mato Grosso (Sinpen-MT), Dejamir Soares, garante que pacientes não foram prejudicados e o atendimento de urgência e emergência mantidos.

Até às 11h de sexta-feira (05) a greve está suspensa, mas caso não saia acordo volta a cruzarem os braços. Porém, o sindicalista acredita que mediante órgãos fiscalizadores do trabalho, vão conseguir resolver o impasse que se arrastava há 60 dias. “Nós reivindicamos aumento salarial de 20% e o sindicato dos hospitais só ofereceram 7%, ou seja, ao abater os 6,4% da inflação do ano passado, o aumento real seria de 0,6%” diz Dejamir.

Na prática, o Sinpen pedia o reajuste com a seguinte tabela: salários de R$ 700 para auxiliar de enfermagem, R$ 900 para técnicos de enfermagem e R$ 1,7 mil para enfermeiros padrão. “Mas nos ofereceram R$ 30 de aumento para os profissionais técnicos e R$ 50 para os enfermeiros além de R$ 5 de adicional para cesta básica quando reivindicamos R$ 100”.
Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) chegou a acionar a Justiça nesta terça-feira para declarar a greve ilegal, mas os trabalhadores fizeram a contra-proposta de realiza a audiência. “A greve é legal, e eles tentaram acionar a Justiça sem solicitarem audiência de conciliação, assim, conseguimos marcar o encontro”, diz Dejamir.

Durante o dia, os trabalhadores realizaram manifestações na frente dos Hospitais do Câncer, Jardim Cuiabá, Santa Rosa, Geral e Santa Casa. Esses locais também não aceitaram internar pacientes nas UTIs e encaminharam os 30 pedidos para outras unidades que por enquanto, não aderiram ao movimento grevista. “Isso serviu para mostrar aos donos de hospitais que têm faturamento altíssimo no Estado, a força da enfermagem no contexto hospitalar. Pode ser o melhor cirurgião, mas ele não opera sem o auxilio de um técnico ou enfermeiro ” resumiu Soares.

Fonte: Gazeta Digital

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