Funcionários da área da Saúde de Cuiabá resolveram paralisar suas atividades nesta segunda (22). Em razão do acordo não concluído pelos donos de hospitais, eles protestaram em frente aos estabelecimentos. Uma rodada de negociação iniciou na última terça (16), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), mas os empresários deram poucos sinais de atender às reivindicações.
A informação é do diretor do Sindicato dos Profissionais Enfermeiros de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares.
Segundo os enfermeiros, as empresas ofereceram apenas 8% de reajuste nos salários. “A nossa categoria pede 10% para os enfermeiros e auxiliares e 15% para os técnicos de enfermagem, porém, a nossa proposta foi negada pelo sindicato patronal”, explicou Soares. O sindicalista ressaltou que a paralisação envolveu apenas os profissionais que atuam nos hospitais particulares na capital.
A manifestação iniciou pela manhã, por voltas das 7h30, com uma carreata que passou pelos hospitais Santa Rosa e Jardim Cuiabá. Faixas e cartazes repudiando os atuais salários da categoria foram expostos. Por volta das 14h, os manifestantes da categoria se posicionaram em frente à Santa Casa de Misericórdia, no Centro de Cuiabá. Com o apoio de um ônibus fretado pelo Sinpem, a categoria também foi à Clínica Femina, Amecor e São Mateus.
Na última sexta (19), o Tribunal Regional do Trabalho, por meio da decisão do desembargador federal Roberto Benatar, determinou que os sindicatos dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen) e o dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (Sessamt) mantenham a permanência de 75% dos trabalhadores em Unidades de Tratamente Intensivo (UTI) e centros cirúrgicos, 50% nas unidades de pronto atendimento e 30% nos demais serviços de saúde, além de respeitar o limite mínimo de dois trabalhadores por posto de enfermagem. Caso, os profissionais não cumpram a decisão, uma multa diária de R$ 50 mil, deverá ser paga ao Fundo de Apoio ao Trabalhador (FEAT). “Essa liminar não está sendo cumprida pelos hospitais. Muitos gestores estão realizando assédio moral e proibindo os profissionais de manifestarem”, denunciou Soares.
Conforme o presidente do Sinpen, a paralisação continuará até que a categoria patronal aceite o acordo. Soares ainda informou que um ato público será feito na Praça das Bandeiras, na Avenida Rubens de Mendonça, a partir das 17h, quando os profissionais debaterão suas principais dificuldades no trabalho e das reivindicações que defendem.
Aproximadamente 14 mil profissionais de enfermagem são sindicalizados no Sinpen, sendo que 80% deles são técnicos de enfermagem.

Funcionários da área da Saúde de Cuiabá resolveram paralisar suas atividades na segunda (22). Em razão do acordo não concluído pelos donos de hospitais, eles protestaram em frente aos estabelecimentos.

Uma rodada de negociação iniciou na última terça (16), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), mas os empresários deram poucos sinais de atender às reivindicações.

A informação é do diretor do Sindicato dos Profissionais Enfermeiros de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares.
Segundo os enfermeiros, as empresas ofereceram apenas 8% de reajuste nos salários. “A nossa categoria pede 10% para os enfermeiros e auxiliares e 15% para os técnicos de enfermagem, porém, a nossa proposta foi negada pelo sindicato patronal”, explicou Soares. O sindicalista ressaltou que a paralisação envolveu apenas os profissionais que atuam nos hospitais particulares na capital.
A manifestação iniciou pela manhã, por voltas das 7h30, com uma carreata que passou pelos hospitais Santa Rosa e Jardim Cuiabá.

Faixas e cartazes repudiando os atuais salários da categoria foram expostos. Por volta das 14h, os manifestantes da categoria se posicionaram em frente à Santa Casa de Misericórdia, no Centro de Cuiabá. Com o apoio de um ônibus fretado pelo Sinpem, a categoria também foi à Clínica Femina, Amecor e São Mateus.

Na última sexta (19), o Tribunal Regional do Trabalho, por meio da decisão do desembargador federal Roberto Benatar, determinou que os sindicatos dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen) e o dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde (Sessamt) mantenham a permanência de 75% dos trabalhadores em Unidades de Tratamente Intensivo (UTI) e centros cirúrgicos, 50% nas unidades de pronto atendimento e 30% nos demais serviços de saúde, além de respeitar o limite mínimo de dois trabalhadores por posto de enfermagem. Caso, os profissionais não cumpram a decisão, uma multa diária de R$ 50 mil, deverá ser paga ao Fundo de Apoio ao Trabalhador (FEAT). “Essa liminar não está sendo cumprida pelos hospitais. Muitos gestores estão realizando assédio moral e proibindo os profissionais de manifestarem”, denunciou Soares.

Conforme o presidente do Sinpen, a paralisação continuará até que a categoria patronal aceite o acordo. Soares ainda informou que um ato público será feito na Praça das Bandeiras, na Avenida Rubens de Mendonça, a partir das 17h, quando os profissionais debaterão suas principais dificuldades no trabalho e das reivindicações que defendem.

Aproximadamente 14 mil profissionais de enfermagem são sindicalizados no Sinpen, sendo que 80% deles são técnicos de enfermagem.

Fonte: Circuito Mato Grosso

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