Entidades ligadas à área da saúde pública vão
recorrer à Justiça contra a estadualização do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). O anúncio foi feito ontem pelo vereador Lúdio Cabral
(PT), ao alegar que a medida vai representar uma
verdadeira “privatização” do setor na Capital. O
mesmo deve ser feito em relação a Várzea Grande.
“Vai ser apresentado recurso contra essa
medida tão logo seja oficializado qualquer ato
nesse sentido”, afirmou ontem Lúdio. Ele alega
que a estadualização vai fazer com que Cuiabá
deixe de receber vários tipos de recursos através
do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a estadualização, o governo de Mato Grosso antecipa
que repassará a administração dos hospitais pú-
blicos das 2 maiores cidades do Estado para Organizações Sociais de Saúde (OSS).
Lúdio alega ainda que entidades como o
Conselho Municipal de Saúde de Cuiabá já se manifestaram contra a opção acordada nessa segundafeira (24) pelos prefeitos Chico Galindo (PTB) e
Tião da Zaeli (PSD). A expectativa é que o governo do Estado assuma a condução dos prontos-socorros até janeiro.
As entidades alegam ainda que ao Estado caberia apenas cooperações técnicas e financiamentos para a saúde, conforme aprovado durante conferências de várias instituições. “As prefeituras
querem se livrar do problema, mas isso demonstra
desconhecimento da importância e potencialidades
do SUS, até porque essas instâncias não podem ser
desrespeitadas”, completa o petista.
A afirmação de
Lúdio provocou forte
reação de vereadores ligados à base governista.
O líder do prefeito Chico
Galindo na Câmara de
Cuiabá, Everton Pop
(PSD), alegou que o petista seria incoerente por
criticar qualquer tipo de privatização enquanto o
governo federal da presidente Dilma Rousseff faz o
mesmo com aeroportos. O líder do PP na Casa,
Deucimar Silva, rebateu também o petista dizendo
que a medida vai melhorar a qualidade dos servi-
ços. O parlamentar pepista é do mesmo partido do
secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, principal defensor das OSS.
O prefeito Chico Galindo promete manter o
trabalho até janeiro, quando deve ser oficializada a
estadualização. “Hoje é um dia importante para a
saúde, pois esta decisão vai beneficiar todo o Mato
Grosso. A prefeitura vai continuar cuidando da
atenção básica e secundária. Esta decisão mostra o
Governo do Estado e municípios se unindo para o
bem comum”. No caso de dívidas já assumidas pelos municí-
pios, o secretário Pedro Henry garante
que as prefeituras
continuarão responsá-
veis pelo pagamento.
“Essas duas unidades
atendem a todo o Estado, por isso entendo
que o Estado deve assumir as duas unidades, mas o
passivo será pago pelas prefeituras. A previsão é que
no início de 2012 estes hospitais já estejam funcionando com gestão estadual por meio de OSS”. O
prefeito Tião da Zaeli também segue na mesma linha de que o poder público municipal não tem condições de atender a demanda social.

Entidades ligadas à área da saúde pública vãorecorrer à Justiça contra a estadualização do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). O anúncio foi feito ontem pelo vereador Lúdio Cabral(PT), ao alegar que a medida vai representar umaverdadeira “privatização” do setor na Capital. Omesmo deve ser feito em relação a Várzea Grande.

“Vai ser apresentado recurso contra essamedida tão logo seja oficializado qualquer atonesse sentido”, afirmou ontem Lúdio. Ele alegaque a estadualização vai fazer com que Cuiabádeixe de receber vários tipos de recursos atravésdo Sistema Único de Saúde (SUS). Com a estadualização, o governo de Mato Grosso antecipaque repassará a administração dos hospitais pú-blicos das 2 maiores cidades do Estado para Organizações Sociais de Saúde (OSS).

Lúdio alega ainda que entidades como oConselho Municipal de Saúde de Cuiabá já se manifestaram contra a opção acordada nessa segundafeira (24) pelos prefeitos Chico Galindo (PTB) eTião da Zaeli (PSD). A expectativa é que o governo do Estado assuma a condução dos prontos-socorros até janeiro.As entidades alegam ainda que ao Estado caberia apenas cooperações técnicas e financiamentos para a saúde, conforme aprovado durante conferências de várias instituições.

“As prefeiturasquerem se livrar do problema, mas isso demonstradesconhecimento da importância e potencialidadesdo SUS, até porque essas instâncias não podem serdesrespeitadas”, completa o petista.A afirmação deLúdio provocou fortereação de vereadores ligados à base governista.

O líder do prefeito ChicoGalindo na Câmara deCuiabá, Everton Pop(PSD), alegou que o petista seria incoerente porcriticar qualquer tipo de privatização enquanto ogoverno federal da presidente Dilma Rousseff faz omesmo com aeroportos. O líder do PP na Casa,Deucimar Silva, rebateu também o petista dizendoque a medida vai melhorar a qualidade dos servi-ços. O parlamentar pepista é do mesmo partido dosecretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, principal defensor das OSS

.O prefeito Chico Galindo promete manter otrabalho até janeiro, quando deve ser oficializada aestadualização. “Hoje é um dia importante para asaúde, pois esta decisão vai beneficiar todo o Mato Grosso.

A prefeitura vai continuar cuidando daatenção básica e secundária. Esta decisão mostra oGoverno do Estado e municípios se unindo para obem comum”. No caso de dívidas já assumidas pelos municí-pios, o secretário Pedro Henry garanteque as prefeiturascontinuarão responsá-veis pelo pagamento.“Essas duas unidadesatendem a todo o Estado, por isso entendoque o Estado deve assumir as duas unidades, mas opassivo será pago pelas prefeituras. A previsão é queno início de 2012 estes hospitais já estejam funcionando com gestão estadual por meio de OSS”.

O prefeito Tião da Zaeli também segue na mesma linha de que o poder público municipal não tem condições de atender a demanda social.

Fonte: Gazeta Digital

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.