Destinos turísticos como Ilhéus, na Bahia, estão entre as 48 cidades com risco de surto de dengue, segundo o último mapeamento do Ministério da Saúde divulgado em dezembro. Capitais como Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco integram a lista. No estado do Rio, só Itaboraí e São Fidélis aparecem na mesma situação.
O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Lira) coletou informações de 561 municípios, em outubro e novembro. Os dados são repassados pelas prefeituras. Além das 48 cidades com risco de surto, 236 estavam em alerta, entre elas Rio, Belém, Maceió, Aracaju, Salvador, Porto Seguro, Olinda e muitas que são destinos turísticos nacionais; outras 277 foram consideradas satisfatórias.
Dados preliminares do Ministério da Saúde indicam que houve redução de 25% dos casos de dengue no país em 2011, em comparação com 2010. Foram notificados 742.364 casos suspeitos até novembro, ante 985.720 no mesmo período de 2010. Movimento inverso, porém, ocorreu no estado do Rio, onde a Secretaria estadual de Saúde registrou um aumento superior a 450%: 168.242 casos.
Para o Ministério da Saúde, há risco de surto quando o mosquito transmissor da dengue está presente em mais de 3,9% dos imóveis visitados. Cidades com taxa de infestação entre 1% e 3,9% são consideradas em estado de alerta. Abaixo disso, o índice é satisfatório. São Fidélis tem índice de 5,9% e Itaboraí, 4,4%. O Rio tinha 2%, Angra dos Reis, 1,1%, e Búzios, 1,5%.
Sete dos 48 municípios com maior risco de surto de dengue não serão beneficiados pelo repasse adicional de 20% do Ministério da Saúde para combater e prevenir a doença. Os sete ficam na Região Norte (Acre, Rondônia e Roraima) . Ao todo, 1.159 cidades receberão o reforço de caixa contra a dengue, no valor de R$92,8 milhões.
O ministério alega que quatro dessas cidades não quiseram assinar o termo de adesão obrigatório para receber a verba: Epitaciolândia, Bonfim, Mucajaí e Pacaraima. Ao firmar o termo, as prefeituras assumem o compromisso de elaborar planos contra a dengue. Segundo o ministério, os outros três municípios (Porto Acre, Senador Guiomard e Buritis) não se enquadraram num dos critérios de seleção.
Risco de dengue em todos os municípios fluminenses
No estado do Rio, todos os municípios correm risco de uma epidemia de dengue neste verão. Porém, segundo o superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, não houve ainda aumento significativo do número de casos que possa caracterizar a existência de surto em alguma cidade. Entre os destinos mais procurados, como os municípios da Costa Verde e da Região dos Lagos, a situação é de alerta, como na capital.
Em 2011, foram notificados 168.242 casos de dengue no estado, segundo levantamento divulgado ontem. O número é quase seis vezes maior do que os 29.276 casos registrados em 2010. Foram 140 óbitos, 51 deles na capital. Este ano, Angra dos Reis, na Costa Verde, registrou quatro mortes em decorrência da dengue. Em Cabo Frio, um dos locais mais procurados por turistas, foram duas.
– Até 2011, a distribuição dos casos de dengue se concentrava na Região Metropolitana, mas esse quadro mudou. Agora, o quadro é semelhante em todo o estado – disse Chieppe.
Fonte: O Globo

Destinos turísticos como Ilhéus, na Bahia, estão entre as 48 cidades com risco de surto de dengue, segundo o último mapeamento do Ministério da Saúde divulgado em dezembro. Capitais como Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco integram a lista. No estado do Rio, só Itaboraí e São Fidélis aparecem na mesma situação.

O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Lira) coletou informações de 561 municípios, em outubro e novembro. Os dados são repassados pelas prefeituras. Além das 48 cidades com risco de surto, 236 estavam em alerta, entre elas Rio, Belém, Maceió, Aracaju, Salvador, Porto Seguro, Olinda e muitas que são destinos turísticos nacionais; outras 277 foram consideradas satisfatórias.

Dados preliminares do Ministério da Saúde indicam que houve redução de 25% dos casos de dengue no país em 2011, em comparação com 2010. Foram notificados 742.364 casos suspeitos até novembro, ante 985.720 no mesmo período de 2010. Movimento inverso, porém, ocorreu no estado do Rio, onde a Secretaria estadual de Saúde registrou um aumento superior a 450%: 168.242 casos.

Para o Ministério da Saúde, há risco de surto quando o mosquito transmissor da dengue está presente em mais de 3,9% dos imóveis visitados. Cidades com taxa de infestação entre 1% e 3,9% são consideradas em estado de alerta. Abaixo disso, o índice é satisfatório. São Fidélis tem índice de 5,9% e Itaboraí, 4,4%. O Rio tinha 2%, Angra dos Reis, 1,1%, e Búzios, 1,5%.
Sete dos 48 municípios com maior risco de surto de dengue não serão beneficiados pelo repasse adicional de 20% do Ministério da Saúde para combater e prevenir a doença. Os sete ficam na Região Norte (Acre, Rondônia e Roraima) . Ao todo, 1.159 cidades receberão o reforço de caixa contra a dengue, no valor de R$92,8 milhões.
O ministério alega que quatro dessas cidades não quiseram assinar o termo de adesão obrigatório para receber a verba: Epitaciolândia, Bonfim, Mucajaí e Pacaraima. Ao firmar o termo, as prefeituras assumem o compromisso de elaborar planos contra a dengue. Segundo o ministério, os outros três municípios (Porto Acre, Senador Guiomard e Buritis) não se enquadraram num dos critérios de seleção.
Risco de dengue em todos os municípios fluminenses.

No estado do Rio, todos os municípios correm risco de uma epidemia de dengue neste verão. Porém, segundo o superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, não houve ainda aumento significativo do número de casos que possa caracterizar a existência de surto em alguma cidade. Entre os destinos mais procurados, como os municípios da Costa Verde e da Região dos Lagos, a situação é de alerta, como na capital.

Em 2011, foram notificados 168.242 casos de dengue no estado, segundo levantamento divulgado ontem. O número é quase seis vezes maior do que os 29.276 casos registrados em 2010. Foram 140 óbitos, 51 deles na capital. Este ano, Angra dos Reis, na Costa Verde, registrou quatro mortes em decorrência da dengue. Em Cabo Frio, um dos locais mais procurados por turistas, foram duas.
– Até 2011, a distribuição dos casos de dengue se concentrava na Região Metropolitana, mas esse quadro mudou. Agora, o quadro é semelhante em todo o estado – disse Chieppe.

Fonte: O Globo

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