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Conselho Regional de Medicina

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O departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), por meio do seu coordenador, o vice-presidente Osvaldo Mendes, se reuniu na manhã desta sexta-feira (24.01) com a direção do Hospital de Câncer de Mato Grosso. O encontro foi motivado pelos contantes atrasos salariais vivenciados pelos médicos que atuam na unidade. O último pagamento feito pela instituição representou 50% dos vencimentos de junho do ano passado. Além de Mendes, participou da reunião o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Dr. João (MDB).

 

Osvaldo destacou que a fiscalização foi motivada pelos relatos de diversos médicos que afirmaram que, mesmo após a estadualização do contrato do hospital, os atrasos persistem. “Há muito tempo, os médicos que atendem no hospital são obrigados a conviver com atrasos de quatro, cinco e até seis meses. Isso é inaceitável. Diante desta situação, cobramos uma solução definitiva para o problema. Os médicos trabalham muito, são responsáveis pelo tratamento de milhares de pacientes e o pagamento em dia não é mais do que a obrigação”.

 

Com a transferência do contrato para o Governo de Mato Grosso, em setembro do ano passado, o montante repassado para o hospital foi praticamente dobrado e ocorre sem atrasos, pontuou o vice-presidente do CRM-MT. “Mas isso não mudou a realidade dos médicos, que estão sem receber há meses. Enquanto Conselho, trabalhamos muito para assegurar a transferência do contrato, porque entendemos que com mais recursos e o pagamento em dia estes problemas não existiriam mais. Não é o que ocorre”.

 

Osvaldo manifestou sua preocupação com o posicionamento de um dos diretores da unidade em um grupo de Whatsapp. “Contrariando a afirmação feita em setembro, quando o contrato foi assinado, ele alegou aos médicos que o atual contrato ainda não é suficiente para cobrir todos os custos mensais e isso nos chamou muito a atenção. Se com o município, o valor anual repassado era de R$ 48 milhões por ano, hoje estão garantidos mais de R$ 93 milhões. A conta não fecha e os médicos não podem ser penalizados”.

 

Em resposta às cobranças, o presidente do Hospital, Laudemi Moreira Nogueira, se comprometeu a regularizar os pagamentos dos médicos em breve. Ele alegou que o hospital aguarda a liberação de aproximadamente R$ 4 milhões bloqueados das contas da Prefeitura de Cuiabá pela Justiça para a quitação de repasses devidos pelo município para liquidar os salários atrasados. “Para nós, a resposta é insuficiente. Entendemos que a prefeitura deva para o hospital, mas hoje o cenário é outro. São mais recursos e pagamento em dia. Vamos seguir cobrando aquilo que é devido aos médicos e acompanharemos de perto a situação”, ressaltou o vice-presidente do CRM-MT.

 

Além de buscar um consenso para resolver o problema, o deputado Dr. João afirmou que irá buscar a Justiça para tentar liberar os recursos. Ele destacou a necessidade do pagamento aos médicos o quanto antes. “Estamos empenhados em ajudar a resolver esta situação chata que é o atraso no pagamento dos médicos. Infelizmente, tem sido algo corriqueiro e acredito que o diálogo é a melhor forma de podermos solucionar isto. O Dr. Laudemi se comprometeu a realizar o pagamento assim que o dinheiro cair na conta e acreditamos que isso já vai aliviar a questão. Também nos comprometemos a conversar com a Justiça para ver se conseguimos liberar o valor que está bloqueado judicialmente”.

 

 

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