No Dia Mundial do Combate à Meningite (24), o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) reforça a importância da vacinação como principal forma de prevenir a doença. A meningite é uma doença infecciosa que atinge as membranas do cérebro e da medula espinhal. Ela pode acometer todas as idades, entretanto têm um foco maior na faixa etária infantil.
Manter o calendário de vacinação das crianças atualizado é fundamental, visto que bebês até um ano de idade são vulneráveis ao meningococo (causar da doença). Nesta fase, as crianças ainda não desenvolveram anticorpos para combater a doença, o que os torna alvos mais fáceis do meningococo.
Vacina
A presidente do CRM-MT, a pediatra Lucia Helena Barboza Sampaio, explica que são quatro vacinas contra meningites previstas no Calendário Nacional de Vacinação. São elas a BCG, Pentavalente, Pneumo 10, Vacina Meningocócica C.
A primeira é aplicada quando a crianças nasce sendo a Bacilo de Calmette e Guérin (BCG). A segunda é a Pentavalente aplicada em três doses, à primeira no segundo mês de vida, a segunda no quarto mês de vida, e a terceira no sexto mês de vida.
A terceira é a Pneumo 10, divida em duas doses, a primeira é dada no segundo mês de vida, a segunda no quarto mês. Quando a criança chega ao primeiro ano e aos 5 anos são dados reforços da vacina.
Já a Meningocócica C é dada em duas doses, sendo no terceiro mês e quinto mês de vida. Seu reforço é aplicado aos 12 meses, 5 anos, 11 aos e 14 anos.
As vacinas protegem do vários tipos de meningite, a qual pode ser viral ou bacteriana.
Riscos
A doença pode matar em até 24 horas, ou causar sequelas como perda de memória, surdez, perda de visão, epilepsia, paralisia, danos no cérebro, e perda de membros. Diante disso, torna-se necessário um diagnóstico preciso e que a população busque evitar contrair a doença, por meio da vacinação.
Dados de Mato Grosso
Segundo Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, houve uma queda nas infecções e mortes pela doença em 2020 comparado ao ano de 2019, em Mato Grosso. Em 2020, 20 pessoas tiveram a doença, sendo duas mortes. Já em 2019, o Estado registrou 78 casos, sendo 19 mortes.

Maju Souza
Assessoria de Comunicação

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