Levando em consideração que o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é calcado nos casos de urgência e emergência, o protesto dos médicos que atendem pela rede pública ocorreu de forma simbólica ontem, em Mato Grosso. Em nível nacional, a categoria decidiu paralisar por 24 horas.
“Decidimos por não paralisar as atividades porque a saúde pública em Mato Grosso já está uma calamidade. Então, para que a população não sofra ainda mais nós tomamos a decisão de mobilização”, afirmou a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Elza Queiroz.
As três principais reivindicações da categoria são a garantia da qualidade e dignidade do atendimento, melhor remuneração pelos serviços prestados e aumento do montante do dinheiro destinado pelos governos federal, estaduais e municipais ao sistema público de saúde.
Em Mato Grosso, atuam 3,8 mil médicos. Desses, a maioria trabalha nos sistemas público e privado. “Na Capital, o piso pago ao profissional da área médica é de R$ 1.600”, observou.
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Arlan Azevedo, lembrou ainda os valores baixos pagos para determinados procedimentos. Conforme ele, o SUS paga cerca de R$ 40 para a aplicação de anestesia para a realização de uma cesariana. Na rede particular, o custo gira em torno de R$ 400. Para uma cirurgia de fimose são pagos em torno de R$ 30. “Custa menos que um corte de cabelo”, reforçou.
Segundo Azevedo, por causa de situações como estas, há casos de profissionais deixando de trabalhar nos hospitais. “Há pediatras que estão deixando as unidades hospitalares e indo trabalhar em PSFs por que paga mais”, acrescentou.
Em Cuiabá, conforme Elza Queiroz, houve a realização de uma palestra para 70 alunos do curso de Medicina da Unic.
“Começos o dia com uma aula sobre a realidade do sistema público de saúde para que tenham consciência da importância de participarem e estarem envolvidos na defesa da saúde pública. Após, participamos da audiência pública sobre a saúde mental na Assembleia Legislativa”, comentou.
O movimento nacional foi liderado pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Levando em consideração que o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é calcado nos casos de urgência e emergência, o protesto dos médicos que atendem pela rede pública ocorreu de forma simbólica ontem, em Mato Grosso. Em nível nacional, a categoria decidiu paralisar por 24 horas. 

“Decidimos por não paralisar as atividades porque a saúde pública em Mato Grosso já está uma calamidade. Então, para que a população não sofra ainda mais nós tomamos a decisão de mobilização”, afirmou a presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Elza Queiroz. 

As três principais reivindicações da categoria são a garantia da qualidade e dignidade do atendimento, melhor remuneração pelos serviços prestados e aumento do montante do dinheiro destinado pelos governos federal, estaduais e municipais ao sistema público de saúde. 

Em Mato Grosso, atuam 3,8 mil médicos. Desses, a maioria trabalha nos sistemas público e privado. “Na Capital, o piso pago ao profissional da área médica é de R$ 1.600”, observou. 
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Arlan Azevedo, lembrou ainda os valores baixos pagos para determinados procedimentos. Conforme ele, o SUS paga cerca de R$ 40 para a aplicação de anestesia para a realização de uma cesariana. Na rede particular, o custo gira em torno de R$ 400. Para uma cirurgia de fimose são pagos em torno de R$ 30. “Custa menos que um corte de cabelo”, reforçou. 

Segundo Azevedo, por causa de situações como estas, há casos de profissionais deixando de trabalhar nos hospitais. “Há pediatras que estão deixando as unidades hospitalares e indo trabalhar em PSFs por que paga mais”, acrescentou. 
Em Cuiabá, conforme Elza Queiroz, houve a realização de uma palestra para 70 alunos do curso de Medicina da Unic. 
“Começos o dia com uma aula sobre a realidade do sistema público de saúde para que tenham consciência da importância de participarem e estarem envolvidos na defesa da saúde pública. Após, participamos da audiência pública sobre a saúde mental na Assembleia Legislativa”, comentou. 

O movimento nacional foi liderado pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Fonte: Diário de Cuiabá

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