O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 conselhos regionais de Medicina (CRMs) realizam, a partir deste mês de dezembro, uma campanha permanente para pedir o engajamento dos 370 mil médicos do país na luta em busca de crianças desaparecidas. O material foi aprovado na 19ª Reunião da Diretoria do CFM com os presidentes dos conselhos regionais, em 6 de dezembro. A iniciativa é da Comissão de Assuntos Sociais do CFM.
Anualmente, são registrados no Brasil mais de 35 mil desaparecimentos de crianças. De acordo com especialistas no tema, 70% dos desaparecidos fogem de casa por problemas domésticos e cerca de 15% nunca mais reencontrarão suas famílias.
Observar semelhanças com os pais, sinais de agressão, comportamento da criança com a família. Estas são algumas orientações para que os médicos fiquem atentos nos hospitais, prontos-socorros e clínicas do país. Outra recomendação indicada pelo Conselho é que os médicos sempre confiram os documentos do menor e dos responsáveis.
Nos próximos dias, o Federal encaminhará aos CRMs dos estados cartazes com esclarecimentos que serão posteriormente repassados para postos de saúde. A campanha chamará atenção da sociedade e dos médicos para o grande problema do desaparecimento.
Um dos objetivos da ação é divulgar a Lei Federal nº 11.259/2005, conhecida como “Lei da busca imediata” que prevê a busca imediata pela criança a partir da ocorrência policial. “Os brasileiros têm um mito de que é necessário aguardar 24 horas para fazer a denúncia. Este tempo é crucial para encontrar uma criança desaparecida”, alertou 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima.
Divulgação – Além dos cartazes, o Conselho lançará uma página eletrônica que trará informações para pais e médicos sobre a questão. As informações também serão encaminhadas por meios eletrônicos aos 370 mil médicos do país.
O CFM disponibilizará ainda no site oficial da entidade – www.portalmedico.org.br – um banner da campanha, que também dará acesso ao Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (www.desaparecidos.mj.gov.br). O objetivo da iniciativa é ampliar um esforço coletivo e de âmbito nacional, para a busca e localização de crianças, adolescentes e adultos.
Segundo o coordenador da Comissão de Assuntos Sociais do CFM e secretário-geral da entidade, Henrique Batista, o cadastro é um importante instrumento de apoio à sociedade brasileira. “A entidade pede que a categoria médica fique atenta aos retratos que estejam neste cadastro, pois as pessoas podem passar por uma unidade de saúde e precisar de um tratamento médico”, apontou Batista.
O Cadastro Nacional do Ministério da Justiça já inscreveu um total de 1.200 pessoas, destas 644 já foram encontradas e 570 continuam desaparecidas. As denúncias podem ser feitas por meio do Disque 100, que funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive aos finais de semana e feriados. As denúncias são mantidas anônimas.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 conselhos regionais de Medicina (CRMs) realizam, a partir deste mês de dezembro, uma campanha permanente para pedir o engajamento dos 370 mil médicos do país na luta em busca de crianças desaparecidas.

O material foi aprovado na 19ª Reunião da Diretoria do CFM com os presidentes dos conselhos regionais, em 6 de dezembro. A iniciativa é da Comissão de Assuntos Sociais do CFM.Anualmente, são registrados no Brasil mais de 35 mil desaparecimentos de crianças. De acordo com especialistas no tema, 70% dos desaparecidos fogem de casa por problemas domésticos e cerca de 15% nunca mais reencontrarão suas famílias.Observar semelhanças com os pais, sinais de agressão, comportamento da criança com a família. Estas são algumas orientações para que os médicos fiquem atentos nos hospitais, prontos-socorros e clínicas do país.

Outra recomendação indicada pelo Conselho é que os médicos sempre confiram os documentos do menor e dos responsáveis. Nos próximos dias, o Federal encaminhará aos CRMs dos estados cartazes com esclarecimentos que serão posteriormente repassados para postos de saúde. A campanha chamará atenção da sociedade e dos médicos para o grande problema do desaparecimento.Um dos objetivos da ação é divulgar a Lei Federal nº 11.259/2005, conhecida como “Lei da busca imediata” que prevê a busca imediata pela criança a partir da ocorrência policial. “Os brasileiros têm um mito de que é necessário aguardar 24 horas para fazer a denúncia. Este tempo é crucial para encontrar uma criança desaparecida”, alertou 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima.Divulgação – Além dos cartazes, o Conselho lançará uma página eletrônica que trará informações para pais e médicos sobre a questão. As informações também serão encaminhadas por meios eletrônicos aos 370 mil médicos do país.

O CFM disponibilizará ainda no site oficial da entidade – www.portalmedico.org.br – um banner da campanha, que também dará acesso ao Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (www.desaparecidos.mj.gov.br). O objetivo da iniciativa é ampliar um esforço coletivo e de âmbito nacional, para a busca e localização de crianças, adolescentes e adultos.Segundo o coordenador da Comissão de Assuntos Sociais do CFM e secretário-geral da entidade, Henrique Batista, o cadastro é um importante instrumento de apoio à sociedade brasileira. “A entidade pede que a categoria médica fique atenta aos retratos que estejam neste cadastro, pois as pessoas podem passar por uma unidade de saúde e precisar de um tratamento médico”, apontou Batista.

O Cadastro Nacional do Ministério da Justiça já inscreveu um total de 1.200 pessoas, destas 644 já foram encontradas e 570 continuam desaparecidas. As denúncias podem ser feitas por meio do Disque 100, que funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive aos finais de semana e feriados. As denúncias são mantidas anônimas.

Dicas de segurança da campanha aos médicos

 

1- Ao atender uma criança, fique atento aos seguintes procedimentos:

 

2 – Peça a documentação do acompanhante. A criança deve estar acompanhada dos pais, avós, irmão ou parente próximo.Caso contrário, pergunte se a pessoa tem autorização por escrito

 

3- Procure conhecer os antecedentes da criança. Desconfie se o acompanhante fornecer informações desencontradas, contraditórias ou não souber as perguntas básicas.

 

4- Analise as atitudes da criança. Veja como ela se comporta com o acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada.

 

5- Veja se existem marcas físicas de violência, como cortes, hematomas e grandes manchas vermelhas.

 

 

Dicas de segurança para os pais

1 – Nos passeios manter-se atento e não descuidar das crianças;

2 – Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;

3 – Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;

4 – Acompanhá-los a escola, na ida e na volta, e avisar o responsável da escola quem ira retirar a criança;

5 – Colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com nome da criança e dos pais, endereço e telefone, orientar a criança quanto ao uso do cartão telefônico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de parentes, e avisá-los desta orientação;

6 – Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;

7 – Fazer o mais cedo o possível a carteira de identidade;

8 – Manter em local seguro, trancado e distante do alcance das crianças arma de fogo, facas, qualquer objeto ou produto que possa colocar a vida delas ou outras pessoas em risco;

9 – Orientar as crianças a não se afastar dos pais e fiscalizá-las constantemente;

10- Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade a procurar uma viatura policial, ou um policial fardado (PM ou Guarda Municipal), e pedir ajuda;

11- Evitar lugares com aglomeração de pessoas;

12- Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda a populares para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.


Principais motivos de desaparecimentos

1 – Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;

2 – Repressão excessiva, excesso de controle;

3 – Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;

4 – Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;

5- O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças. Nunca elogie demais seus filhos, afirmando que eles são bastante espertos, pois isto lhes proporciona uma falsa sensação de segurança e auto-afirmação;

6 – Fique atento à mudança de comportamento de seu filho, pois isto pode indicar que o mesmo poderá fugir de casa;

7 – Uma boa conversa com seu filho, pode livrar você de momentos de angústia e desespero.


Dez dicas para prevenir desaparecimento de crianças

1. Desde cedo, ensine à criança o nome completo do pai e da mãe

2. Tire o RG (Registro de Identidade Civil) da criança o quanto antes

3. Oriente a criança a não dar informações a qualquer estranho que se aproxime

4. Oriente a criança a não receber doces, balas e brinquedos de desconhecidos

5. Garanta que a criança esteja sempre acompanhada de alguém de confiança da família

6. Converse sempre com seus filhos

7. Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.  Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.

8. Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.

9. Faça com que as pessoas, que necessitam de atenção especial, que vivem sob sua responsabilidade tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação.

10. Fique atento em como seus filhos utilizam computadores com acesso a internet

Fonte: CFM

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