As mais recentes inovações, técnicas e pesquisas relacionadas à otorrinolaringologia foram apresentadas a médicos e estudantes de medicina neste fim de semana, durante a 1ª Jornada de Otorrinolaringologia de Mato Grosso.

Organizado pelas ligas acadêmicas das faculdades mato-grossenses, o evento reuniu diversos especialistas que puderam participar de palestras, debates, discussões e troca de experiências sobre tratamentos voltados a condições relacionadas a ouvido, nariz e garganta. A jornada contou com o apoio do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), local onde ela foi realizada.

Um dos coordenadores da jornada, o médico Adalberto Novaes Silva ressaltou a importância da integração entre as diversas ligas acadêmicas como uma forma muito eficiente de compartilhamento do conhecimento nas mais diversas áreas da medicina, possibilitando assim o avanço da medicina.

“Com sociedades fortes, podemos realizar reuniões como esta, em que trazemos especialistas de várias regiões para podermos trocar experiências e estimular os acadêmicos a caminharem de forma sólida na medicina. E fazemos ela no CRM para mostrar que a entidade é amiga dos médicos, a casa deles e que eles podem contar com o Conselho”, pontou.

Responsável por uma das palestras do evento, a professora titular do departamento de otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo, Wilma Terezinha Anselmo Lima, destacou a busca da organização do evento por tornar clara a abrangência da área, que vai além das doenças de ouvido, nariz e garganta.

“Esta foi uma oportunidade de atualização para os otorrinos de Mato Grosso, para os acadêmicos e mostrou que nossa abrangência é muito maior, estando relacionada também com apneia do sono, cirurgia plástica, distúrbios de linguagem, foniatria, entre outros problemas”, explicou a especialista.

Durante sua exposição, Wilma explicou aos acadêmicos uma das muitas contribuições dela para a otorrinolaringologia, a criação, ao lado do oftalmologista Anselmo Lima, de uma nova classificação para complicações orbitais das rinossinusites, antes conhecida como Classificação de Chandler. “Há alguns equívocos na classificação, uma falha de anatomia. Então, o que nós fizemos nos últimos 30 anos? Fomos colecionando os casos, os pacientes e vimos que existia a possibilidade de uma nova classificação, viável e simples”.

Já a médica e conselheira do CRM-MT, Maria Luisa Trabachin Gimenes, teve como missão apresentar aos profissionais as mais recentes atualizações em publicidade médica, modificadas após um processo de mais de três anos, capitaneado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Com previsão para entrar em vigor em março, a nova resolução vai permitir que o médico divulgue seu trabalho nas redes sociais, faça publicidade dos equipamentos disponibilizados no seu local de trabalho e, em caráter educativo, use imagens de seus pacientes, ou de banco de fotos.

Outro palestrante do evento, o médico José Victor Maniglia, exaltou a variedade das aulas que foram apresentadas, importantes para o desenvolvimento da especialidade como um todo. “Foi muito interessante ver a presença de vários médicos especialistas em treinamento e acadêmicos também, um encontro de alto nível”.

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