A incidência de hipertensão arterial na população de Cuiabá, isto é, o surgimento de novos casos, atingiu níveis alarmantes na cidade. Calcula-se que existam em torno de 100 mil hipertensos no município. Mas, um estudo com representatividade populacional da população adulta, conduzido nos últimos 7 anos, mostrou dados ainda mais preocupantes. Um deles: 58,5% dos adultos que tinham pressão arterial na faixa de 120/80 a 139/89 mmHg, ou seja,  pressão normal ou limítrofe da normalidade, desenvolveram pressão alta.
Esse índice equivale a dizer que 80% dos adultos com pressão normal, em especial os de faixa etária acima de 40 anos e idosos, em um período de 10 anos, tornam-se hipertensos. Classificada como “verdadeira epidemia” dos tempos modernos, a hipertensão é um grave problema de saúde pública que atinge mais de 1 bilhão e meio de pessoas no mundo e 36 milhões no Brasil.
O trabalho integra a tese de mestrado agora concluída pelo médico e pesquisador Fábio Liberali Weissheimer.  Segundo ele, “o estudo revelou que o desenvolvimento da hipertensão se relacionou com fatores de risco bem conhecidos como o aumento da idade, a obesidade e o baixo nível socioeconômico. Além disso, hábitos como passar mais de 4 horas por dia assistindo TV ou lidando com o computador também se associaram com o surgimento da hipertensão”.
Outro dado do estudo, citado pelo professor doutor Luiz Scala, coordenador do grupo de pesquisa, mostrou que o mais alarmante foi o fato de que 86% destes “novos hipertensos” não estavam com sua pressão controlada, expondo-os às lesões dos órgãos-alvo da hipertensão, tais como coração, cérebro, rins e vasos, e suas temíveis complicações: infarto, derrame, cegueira, insuficiência cardíaca e renal, aneurismas, morte.
A hipertensão arterial, importante linha de pesquisa, é estudada há mais de 10 anos pelo Instituto de Saúde Coletiva (ISC) e Unidade de Hipertensão Arterial do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFTM).
Apenas em duas Capitais brasileiras estudou-se a incidência da hipertensão (novos casos) em suas populações: Porto Alegre (2008) e, atualmente, Cuiabá. Este estudo proporcionará que as autoridades de saúde de Cuiabá e Mato Grosso promovam programas de prevenção e combate à hipertensão e fatores de risco cardiovascular.
Sabe-se que em Cuiabá uma significativa parcela da população apresenta sobrepeso, obesidade, consumo excessivo de sal e álcool, sedentarismo, estresse, diabete, condições que contribuem para este alarmante panorama no campo das doenças cardiovasculares, as que mais matam.

A incidência de hipertensão arterial na população de Cuiabá, isto é, o surgimento de novos casos, atingiu níveis alarmantes na cidade. Calcula-se que existam em torno de 100 mil hipertensos no município. Mas, um estudo com representatividade populacional da população adulta, conduzido nos últimos 7 anos, mostrou dados ainda mais preocupantes. Um deles: 58,5% dos adultos que tinham pressão arterial na faixa de 120/80 a 139/89 mmHg, ou seja,  pressão normal ou limítrofe da normalidade, desenvolveram pressão alta.
Esse índice equivale a dizer que 80% dos adultos com pressão normal, em especial os de faixa etária acima de 40 anos e idosos, em um período de 10 anos, tornam-se hipertensos. Classificada como “verdadeira epidemia” dos tempos modernos, a hipertensão é um grave problema de saúde pública que atinge mais de 1 bilhão e meio de pessoas no mundo e 36 milhões no Brasil.

O trabalho integra a tese de mestrado agora concluída pelo médico e pesquisador Fábio Liberali Weissheimer.  Segundo ele, “o estudo revelou que o desenvolvimento da hipertensão se relacionou com fatores de risco bem conhecidos como o aumento da idade, a obesidade e o baixo nível socioeconômico. Além disso, hábitos como passar mais de 4 horas por dia assistindo TV ou lidando com o computador também se associaram com o surgimento da hipertensão”. 

Outro dado do estudo, citado pelo professor doutor Luiz Scala, coordenador do grupo de pesquisa, mostrou que o mais alarmante foi o fato de que 86% destes “novos hipertensos” não estavam com sua pressão controlada, expondo-os às lesões dos órgãos-alvo da hipertensão, tais como coração, cérebro, rins e vasos, e suas temíveis complicações: infarto, derrame, cegueira, insuficiência cardíaca e renal, aneurismas, morte.

A hipertensão arterial, importante linha de pesquisa, é estudada há mais de 10 anos pelo Instituto de Saúde Coletiva (ISC) e Unidade de Hipertensão Arterial do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFTM).
Apenas em duas Capitais brasileiras estudou-se a incidência da hipertensão (novos casos) em suas populações: Porto Alegre (2008) e, atualmente, Cuiabá. Este estudo proporcionará que as autoridades de saúde de Cuiabá e Mato Grosso promovam programas de prevenção e combate à hipertensão e fatores de risco cardiovascular.

Sabe-se que em Cuiabá uma significativa parcela da população apresenta sobrepeso, obesidade, consumo excessivo de sal e álcool, sedentarismo, estresse, diabete, condições que contribuem para este alarmante panorama no campo das doenças cardiovasculares, as que mais matam.

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