A partir de 2 de abril próximo, o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá será gerido pela empresa IGSR Assessoria e Consultoria Empresarial. Toda a diretoria do hospital será substituída, e a Prefeitura vai gastar R$ 190 mil mensais com a medida.
O secretário municipal de Saúde, Lamartine Godoy, confirmou a contratação e, em entrevista ao MidiaNews, nesta quinta-feira (22), confirmou que o objetivo da negociação é “aperfeiçoar” o atendimento aos pacientes e melhorar o faturamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A empresa vai fazer a gestão administrativa. Recebemos R$ 1 milhão do SUS, mas gastamos R$ 6 milhões. Por isso, os técnicos são necessários”, explicou.
Segundo Godoy, o processo licitatório foi realizado no dia 9 deste mês e, no mês que vem, cerca de 10 pessoas serão incorporadas ao sistema administrativo do hospital municipal.
O secretário garantiu que o Pronto-Socorro vai continuar sob a responsabilidade do Município e que nenhum funcionário, além daqueles que exercem cargos de diretoria, será substituído.
“Vamos trocar toda a diretoria. Haverá controladoria, diretores técnicos e consultoria”, disse.
Lamartine Godoy disse que a contratação da IGSR é bem diferente da medida adotada pela Secretaria de Estado da Saúde, que contratou Organizações Sociais de Saúde (OSS) para gerir os hospitais regionais de Mato Grosso.
Ele explicou que, no caso da OSS, o Estado passa toda gerência para uma iniciativa privada e apenas faz o pagamento.
Já no caso do Pronto-Socorro da Capital, apenas o setor administrativo será feito por uma empresa. “Precisávamos de uma equipe mais técnica e essa empresa sabe gerir um hospital”, completou.
Protesto na Câmara
Na sessão ordinária desta quinta-feira, na Câmara Municipal, contudo, o vereador Toninho de Souza (PSD) apresentou em Plenário um requerimento, pedindo informações à Procuradoria Geral do Município (PGM) sobre o contrato que a Prefeitura fez com a empresa para a gestão do hospital municipal.
“O prefeito tem que explicar isso. Ou vai querer fazer como fez com os cemitérios?”, ques tionou o vereador, se referindo a reportagem do site MidiaJur, que revelou a decisão do Palácio Alencastro de “privatizar” os locais, transferindo a gestão para três funerárias da Capital.  Clique AQUI e entenda o caso.
O vereador Lúdio Cabral (PT) revelou que a vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Ângela Conceição, comunicou que os funcionários do Pronto-Socorro estão muito preocupados, uma vez que teriam sido informados superficialmente sobre a medida.
A direção do Pronto-Socorro teria feito um comunicado aos trabalhadores, informando apenas que a IGSR vai gerenciar as atividades e que um contrato já teria sido fechado com o prefeito Chico Galindo (PTB).
“Fizeram licitação? Se no caso das OSS, já tinha questionamentos, o que dizer desse?”, observou Cabral, que disse ser contra uma empresa privada para gerir a unidade sanitária.
A  IGSR presta serviços para os hospitais São Mateus e Santa Rosa, em Cuiabá.

Sex, 23 de Março de 2012

A partir de 2 de abril próximo, o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá será gerido pela empresa IGSR Assessoria e Consultoria Empresarial. Toda a diretoria do hospital será substituída, e a Prefeitura vai gastar R$ 190 mil mensais com a medida. 

O secretário municipal de Saúde, Lamartine Godoy, confirmou a contratação e, em entrevista ao MidiaNews, nesta quinta-feira (22), confirmou que o objetivo da negociação é “aperfeiçoar” o atendimento aos pacientes e melhorar o faturamento do Sistema Único de Saúde (SUS). 

“A empresa vai fazer a gestão administrativa. Recebemos R$ 1 milhão do SUS, mas gastamos R$ 6 milhões. Por isso, os técnicos são necessários”, explicou.

Segundo Godoy, o processo licitatório foi realizado no dia 9 deste mês e, no mês que vem, cerca de 10 pessoas serão incorporadas ao sistema administrativo do hospital municipal. 

O secretário garantiu que o Pronto-Socorro vai continuar sob a responsabilidade do Município e que nenhum funcionário, além daqueles que exercem cargos de diretoria, será substituído. 

“Vamos trocar toda a diretoria. Haverá controladoria, diretores técnicos e consultoria”, disse.

Lamartine Godoy disse que a contratação da IGSR é bem diferente da medida adotada pela Secretaria de Estado da Saúde, que contratou Organizações Sociais de Saúde (OSS) para gerir os hospitais regionais de Mato Grosso. 

Ele explicou que, no caso da OSS, o Estado passa toda gerência para uma iniciativa privada e apenas faz o pagamento. 

Já no caso do Pronto-Socorro da Capital, apenas o setor administrativo será feito por uma empresa. “Precisávamos de uma equipe mais técnica e essa empresa sabe gerir um hospital”, completou.

Protesto na Câmara


Na sessão ordinária desta quinta-feira, na Câmara Municipal, contudo, o vereador Toninho de Souza (PSD) apresentou em Plenário um requerimento, pedindo informações à Procuradoria Geral do Município (PGM) sobre o contrato que a Prefeitura fez com a empresa para a gestão do hospital municipal. 

“O prefeito tem que explicar isso. Ou vai querer fazer como fez com os cemitérios?”, ques tionou o vereador, se referindo a reportagem do site MidiaJur, que revelou a decisão do Palácio Alencastro de “privatizar” os locais, transferindo a gestão para três funerárias da Capital.  Clique AQUI e entenda o caso.

O vereador Lúdio Cabral (PT) revelou que a vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Ângela Conceição, comunicou que os funcionários do Pronto-Socorro estão muito preocupados, uma vez que teriam sido informados superficialmente sobre a medida.

A direção do Pronto-Socorro teria feito um comunicado aos trabalhadores, informando apenas que a IGSR vai gerenciar as atividades e que um contrato já teria sido fechado com o prefeito Chico Galindo (PTB).

“Fizeram licitação? Se no caso das OSS, já tinha questionamentos, o que dizer desse?”, observou Cabral, que disse ser contra uma empresa privada para gerir a unidade sanitária.

A  IGSR presta serviços para os hospitais São Mateus e Santa Rosa, em Cuiabá.


Fonte: Mídia News

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