A coordenação do protesto nacional dos médicos contra as operadoras de planos de saúde, ocorrido em 21 de setembro, faz uma análise positiva sobre o apoio dos profissionais ao movimento.  Organizada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação deu continuidade ao movimento iniciado em 7 de abril, quando a categoria interrompeu o atendimento aos usuários de todos os planos para cobrar reajuste dos honorários médicos.
Informações enviadas pelas entidades médicas regionais e publicadas pela imprensa dão conta do êxito da ação. Alguns estados relataram adesão de 90% ao protesto. “ Trata-se de um movimento amplamente vitorioso, como foi o de 7 de abril. Nós reforçamos para os planos de saúde e para a sociedade em geral a força do movimento médico e a necessidade de que haja acordo com os médicos em relação aos honorários”, acredita o coordenador da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda, que também é o 2º vice-presidente do CFM.
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O protesto durou 24 horas e atingiu 23 estados e o Distrito Federal. Durante a paralisação, os médicos suspenderam o atendimento aos planos de  saúde que não entraram em acordo com a categoria nos últimos meses. Cada estado selecionou os planos-alvo da paralisação com base nos entendimentos locais.
Em nove estados, a suspensão atingiu todas as operadoras. Em outros 15, foram selecionados apenas alguns planos, destacando-se os que se recusaram a negociar, os que apresentaram propostas irrisórias e que insistem em interferir na autonomia dos profissionais. Amazonas, Roraima e o Rio Grande do Norte ficaram de fora do protesto por conta de aspectos regionais da negociação.
Do total, apenas dois estados prosseguirão com o movimento: a Bahia, onde a paralisação continua até 27 de setembro; e São Paulo, que definiu continuar a pressão contra as empresas por meio de paralisações por especialidade em forma de rodízio.
RELATOS SOBRE O PROTESTO DE 21 DE SETEMBRO
Acre – Cerca de 300 médicos no Acre paralisaram suas atividades por 24 horas. Eles, que se juntaram aos demais colegas de todo o país, protestam contra as operadoras de planos de saúde. Além de reivindicarem um aumento nos honorários, as entidades representativas acusam as operadoras de posturas ‘abusivas e antiéticas’, que estariam interferindo na relação médico-paciente.
Cerca de 70 mil usuários utilizam planos de saúde no Acre. O plano-alvo do protesto são as seguintes operadoras: Assefaz, Caixa Econômica, Capesesp, Casf, Cassi, Conab, Correios, Eletronorte, Embrapa, Fassincra, Geap, Plan Assiste, Sesi/DR/AC e Unimed. O movimento nacional é comandado pela Comissão Nacional de Saúde Complementar (Comsu), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Alagoas – Seguindo o movimento de paralisação nacional, os médicos de Alagoas suspenderam o atendimento durante todo o dia 21 de setembro. A paralisação atingiu os quatros planos de saúde que estão resistentes com a negociação do reajuste de honorários: Smile, Hapvida, Norclínicas e Amil. De acordo com o presidente da sociedade de medicina e coordenador da comissão de honorários, cardiologista Cleber Costa, os planos não sobrevivem sem o trabalho do médico, e agora, com a recente portaria da Agência Nacional de Saúde, que disciplina, entre outras coisas, o agendamento de consulta num espaço de tempo menor, eles terão que contratar mais profissionais.
Ainda segundo o coordenador, os pacientes não chegaram a ser prejudicados, até porque o atendimento emergencial foi garantido – somente as consultas deixaram de ser realizadas. O prejuízo recaiu unicamente sobre as operadoras, que deixaram de faturar um dia, sem falar que desgastam a própria imagem.
Bahia – Mobilizações e debate marcaram o primeiro dia da paralisação dos médicos na Bahia, em 21 de setembro. No início da manhã, médicos se reuniram na sede da Associação Baiana de Medicina (ABM), onde foi realizada uma exposição de cartuns e apresentações do grupo Terapeutas do Riso. Ao final da manhã, houve um debate sobre a “Mercantilização da Saúde”, com representantes das entidades médicas, o promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Roberto Gomes, e a superintendente do Procon, Cristiana Santos.
Atividades artísticas com apresentações musicais continuaram à tarde. Uma caminhada dos médicos da sede da ABM até a praça de Ondina finalizou a programação do dia. Durante a caminhada, os médicos fizeram panfletagem esclarecendo à população os motivos da paralisação. Na Bahia, a suspensão de atendimento aos usuários de planos de saúde atinge dez operadoras e terá duração de uma semana.
Distrito Federal – A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), organizadora do Movimento Saúde sem Exploração no Distrito Federal, avalia adesão de cerca de 80% dos médicos à suspensão de atendimento aos planos de saúde Amil, Bradesco Saúde, Golden Cross e Sul América ocorrida em 21 de setembro, excluídos os hospitais pertencentes a operadoras de planos de saúde.
Ao fim do protesto, diversos representantes de associações e sociedades de especialidades médicas do Distrito Federal se reuniram em assembleia na Associação Médica de Brasília (AMBr) para deliberar sobre a continuidade do movimento. Três novos planos foram apontados pelos médicos para futuras manifestações de protesto: Assefaz, Intermédica e Unimed (nacional, Centro-Oeste e do DF). Essas empresas serão convocadas a sentar à mesa de negociação com a CDHM. As operadoras que foram alvos da paralisação de ontem têm até 31 de outubro para apresentarem proposta de negociação.
Espírito Santo – A paralisação contou com a adesão de 60% dos médicos capixabas. Durante todo 21 de setembro, o atendimento ambulatorial (consultas e cirurgias eletivas) aos pacientes de planos de saúde ficou comprometido. A informação foi divulgada pelas lideranças do movimento no Estado, que ficaram com delegados regionais informando, de hora em hora, a movimentação nos consultórios da Grande Vitória e do interior.
Para avaliar o movimento e discutir ações futuras da categoria, representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), do Sindicato dos Médicos (Simes) e da Associação Médica (Ames) ficaram em assembleia permanente, das 7 h às 18 horas, no Auditório do Conselho, com os representantes das sociedades de especialidades médicas. No Espírito Santo, o movimento atingiu todos os planos de saúde. Somente o atendimento emergencial foi mantido.
Paraná – No estado, todos os planos de saúde serão atingidos pelo protesto, pois não negociaram a revisão dos honorários ou não apresentaram propostas satisfatórias à Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM).  Na tarde de 20 de setembro, o presidente da Associação Médica (AMP), João Carlos Gonçalves Baracho, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), Carlos Roberto Goytacaz Rocha, e o Secretario Geral do Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar), Darley Rugeri Wollmann Júnior,  se reuniram com os principais veículos de comunicação do Estado. O objetivo foi chamar a atenção para os problemas na Saúde Suplementar que causam prejuízos ao exercício da Medicina e à qualidade da assistência oferecida aos pacientes.
As entidades médicas estaduais estimam que, de um universo de aproximadamente 10 mil médicos credenciados aos planos de saúde, mais de dois mil solicitaram descredenciamento individual desde o início da mobilização. “Os médicos não querem o descredenciamento, mas deixar de atender os convênios é a solução que eles estão encontrando para manter seus consultórios. Nossa intenção é que os planos de saúde negociem com a classe e que busquem soluções que sejam viáveis tanto para os pacientes quanto para os médicos”, afirmou.
Rio de Janeiro – Pelo menos 10 mil médicos aderiram à paralisação de 24 horas no estado do Rio de Janeiro. O número representa 90% dos profissionais credenciados a planos de saúde no estado, segundo cálculos do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Na manhã de 21 de setembro, representantes do movimento se reuniram em frente à sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na capital fluminense, para pressionar e exigir que a entidade reguladora intervenha no reajuste dos valores repassados pelas operadoras aos profissionais de saúde.
O protesto, que também contou com a participação da Somerj, da Accoerj, da Central Médica de Convênios, das Sociedades de Especialidade e das Associações Médicas de Bairros, visou também chamar a atenção da população para a prática das empresas, que penalizam os médicos e, sobretudo, os pacientes.
Após a manifestação, a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo, acompanhada do presidente da Somerj, Carlindo Machado, e da vice-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Rosemary Nascimento, que também representou todas as Sociedade de Especialidade, entregou uma carta, assinada também pelas sociedades, ao Diretor de Normas e Habilitação de Operadoras da ANS, Leandro Reis Tavares, com as reivindicações dos médicos e a solicitação que a Agência interfira na adoção das devidas providências quanto à falta de contratos que fixem os reajustes dos honorários.
Rio Grande do Sul – O Cremers, o Simers e a Amrigs realizaram ato público em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa na quarta-feira em protesto contra as operadoras que se recusam a negociar reajustes de honorários e insistem em interferir na autonomia dos profissionais. O ato integra o movimento nacional organizado pelas entidades médicas e é um desdobramento da manifestação realizada em todo o País no dia 7 de abril. De acordo com levantamento feito pelas entidades médicas a adesão à paralisação foi de 90%.
Durante todo o dia foram suspensos o atendimento a essas empresas em consultórios, ambulatórios e hospitais como forma de chamar a atenção da sociedade para os prejuízos causados ao exercício da boa Medicina e à qualidade da assistência oferecida aos pacientes. Unimed e Ipergs não foram atingidos pela medida.
Desde o movimento do dia 7 de abril, quando ocorreu a primeira paralisação nacional dos planos de saúde, as comissões estaduais de honorários chamaram as operadoras para negociar, sendo que algumas acolheram a pauta dos médicos, dando resposta positiva aos pleitos apresentados. No entanto, há uma parcela de empresas que não se manifestaram, evitaram o diálogo ou apresentaram propostas totalmente insatisfatórias.
Santa Catarina – O protesto dos médicos catarinenses registrou uma média de 70% de adesão. A primeira resposta da mobilização foi o compromisso do plano Geap com o reajuste dos valores pagos pelas consultas médicas. Para os  procedimentos complementares à consulta foram abertas novas negociações com o plano.  O assunto será discutido em reunião nos próximos dias.
Tocantins – Munidos de cartão vermelho, tema da paralisação nacional de 21 de setembro, as entidades médicas do Tocantins (CRM-TO, Sindicato dos Médicos e Associação Médica) iniciaram a suspensão do atendimento por plano de saúde em consultórios, ambulatórios e hospitais por 24 horas. Na ocasião, os médicos leram carta aberta explicando os problemas enfrentados, texto divulgado pelas três entidades médicas à população do Estado, por meio de panfletos e de veículos de comunicação.
Das 12 operadoras de plano de saúde que atuam no Estado, apenas duas enviaram propostas ao sindicato, estas serão analisadas em assembleia da categoria médica marcada para o dia 21 de outubro. A manifestação é um movimento nacional contra os planos de saúde que se recusaram a negociar a revisão dos honorários médicos, ou propuseram percentuais irrisórios e ainda insistem em manter medidas que interferem no relacionamento entre médico e paciente.

A coordenação do protesto nacional dos médicos contra as operadoras de planos de saúde, ocorrido em 21 de setembro, faz uma análise positiva sobre o apoio dos profissionais ao movimento.  Organizada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação deu continuidade ao movimento iniciado em 7 de abril, quando a categoria interrompeu o atendimento aos usuários de todos os planos para cobrar reajuste dos honorários médicos. 

Informações enviadas pelas entidades médicas regionais e publicadas pela imprensa dão conta do êxito da ação. Alguns estados relataram adesão de 90% ao protesto. “ Trata-se de um movimento amplamente vitorioso, como foi o de 7 de abril. Nós reforçamos para os planos de saúde e para a sociedade em geral a força do movimento médico e a necessidade de que haja acordo com os médicos em relação aos honorários”, acredita o coordenador da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda, que também é o 2º vice-presidente do CFM. 

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O protesto durou 24 horas e atingiu 23 estados e o Distrito Federal. Durante a paralisação, os médicos suspenderam o atendimento aos planos de  saúde que não entraram em acordo com a categoria nos últimos meses. Cada estado selecionou os planos-alvo da paralisação com base nos entendimentos locais. Em nove estados, a suspensão atingiu todas as operadoras. Em outros 15, foram selecionados apenas alguns planos, destacando-se os que se recusaram a negociar, os que apresentaram propostas irrisórias e que insistem em interferir na autonomia dos profissionais. Amazonas, Roraima e o Rio Grande do Norte ficaram de fora do protesto por conta de aspectos regionais da negociação. Do total, apenas dois estados prosseguirão com o movimento: a Bahia, onde a paralisação continua até 27 de setembro; e São Paulo, que definiu continuar a pressão contra as empresas por meio de paralisações por especialidade em forma de rodízio.  

RELATOS SOBRE O PROTESTO DE 21 DE SETEMBRO  Acre – Cerca de 300 médicos no Acre paralisaram suas atividades por 24 horas. Eles, que se juntaram aos demais colegas de todo o país, protestam contra as operadoras de planos de saúde. Além de reivindicarem um aumento nos honorários, as entidades representativas acusam as operadoras de posturas ‘abusivas e antiéticas’, que estariam interferindo na relação médico-paciente. Cerca de 70 mil usuários utilizam planos de saúde no Acre. O plano-alvo do protesto são as seguintes operadoras: Assefaz, Caixa Econômica, Capesesp, Casf, Cassi, Conab, Correios, Eletronorte, Embrapa, Fassincra, Geap, Plan Assiste, Sesi/DR/AC e Unimed.

O movimento nacional é comandado pela Comissão Nacional de Saúde Complementar (Comsu), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).  Alagoas – Seguindo o movimento de paralisação nacional, os médicos de Alagoas suspenderam o atendimento durante todo o dia 21 de setembro. A paralisação atingiu os quatros planos de saúde que estão resistentes com a negociação do reajuste de honorários: Smile, Hapvida, Norclínicas e Amil. De acordo com o presidente da sociedade de medicina e coordenador da comissão de honorários, cardiologista Cleber Costa, os planos não sobrevivem sem o trabalho do médico, e agora, com a recente portaria da Agência Nacional de Saúde, que disciplina, entre outras coisas, o agendamento de consulta num espaço de tempo menor, eles terão que contratar mais profissionais. Ainda segundo o coordenador, os pacientes não chegaram a ser prejudicados, até porque o atendimento emergencial foi garantido – somente as consultas deixaram de ser realizadas. O prejuízo recaiu unicamente sobre as operadoras, que deixaram de faturar um dia, sem falar que desgastam a própria imagem.  Bahia – Mobilizações e debate marcaram o primeiro dia da paralisação dos médicos na Bahia, em 21 de setembro. No início da manhã, médicos se reuniram na sede da Associação Baiana de Medicina (ABM), onde foi realizada uma exposição de cartuns e apresentações do grupo Terapeutas do Riso. Ao final da manhã, houve um debate sobre a “Mercantilização da Saúde”, com representantes das entidades médicas, o promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Roberto Gomes, e a superintendente do Procon, Cristiana Santos. Atividades artísticas com apresentações musicais continuaram à tarde. Uma caminhada dos médicos da sede da ABM até a praça de Ondina finalizou a programação do dia. Durante a caminhada, os médicos fizeram panfletagem esclarecendo à população os motivos da paralisação.

Na Bahia, a suspensão de atendimento aos usuários de planos de saúde atinge dez operadoras e terá duração de uma semana. Distrito Federal – A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), organizadora do Movimento Saúde sem Exploração no Distrito Federal, avalia adesão de cerca de 80% dos médicos à suspensão de atendimento aos planos de saúde Amil, Bradesco Saúde, Golden Cross e Sul América ocorrida em 21 de setembro, excluídos os hospitais pertencentes a operadoras de planos de saúde. Ao fim do protesto, diversos representantes de associações e sociedades de especialidades médicas do Distrito Federal se reuniram em assembleia na Associação Médica de Brasília (AMBr) para deliberar sobre a continuidade do movimento. Três novos planos foram apontados pelos médicos para futuras manifestações de protesto: Assefaz, Intermédica e Unimed (nacional, Centro-Oeste e do DF). Essas empresas serão convocadas a sentar à mesa de negociação com a CDHM. As operadoras que foram alvos da paralisação de ontem têm até 31 de outubro para apresentarem proposta de negociação. Espírito Santo – A paralisação contou com a adesão de 60% dos médicos capixabas.

Durante todo 21 de setembro, o atendimento ambulatorial (consultas e cirurgias eletivas) aos pacientes de planos de saúde ficou comprometido. A informação foi divulgada pelas lideranças do movimento no Estado, que ficaram com delegados regionais informando, de hora em hora, a movimentação nos consultórios da Grande Vitória e do interior. Para avaliar o movimento e discutir ações futuras da categoria, representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), do Sindicato dos Médicos (Simes) e da Associação Médica (Ames) ficaram em assembleia permanente, das 7 h às 18 horas, no Auditório do Conselho, com os representantes das sociedades de especialidades médicas. No Espírito Santo, o movimento atingiu todos os planos de saúde. Somente o atendimento emergencial foi mantido. Paraná – No estado, todos os planos de saúde serão atingidos pelo protesto, pois não negociaram a revisão dos honorários ou não apresentaram propostas satisfatórias à Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM).  Na tarde de 20 de setembro, o presidente da Associação Médica (AMP), João Carlos Gonçalves Baracho, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), Carlos Roberto Goytacaz Rocha, e o Secretario Geral do Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar), Darley Rugeri Wollmann Júnior,  se reuniram com os principais veículos de comunicação do Estado. O objetivo foi chamar a atenção para os problemas na Saúde Suplementar que causam prejuízos ao exercício da Medicina e à qualidade da assistência oferecida aos pacientes. As entidades médicas estaduais estimam que, de um universo de aproximadamente 10 mil médicos credenciados aos planos de saúde, mais de dois mil solicitaram descredenciamento individual desde o início da mobilização.

“Os médicos não querem o descredenciamento, mas deixar de atender os convênios é a solução que eles estão encontrando para manter seus consultórios. Nossa intenção é que os planos de saúde negociem com a classe e que busquem soluções que sejam viáveis tanto para os pacientes quanto para os médicos”, afirmou. Rio de Janeiro – Pelo menos 10 mil médicos aderiram à paralisação de 24 horas no estado do Rio de Janeiro. O número representa 90% dos profissionais credenciados a planos de saúde no estado, segundo cálculos do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Na manhã de 21 de setembro, representantes do movimento se reuniram em frente à sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na capital fluminense, para pressionar e exigir que a entidade reguladora intervenha no reajuste dos valores repassados pelas operadoras aos profissionais de saúde. O protesto, que também contou com a participação da Somerj, da Accoerj, da Central Médica de Convênios, das Sociedades de Especialidade e das Associações Médicas de Bairros, visou também chamar a atenção da população para a prática das empresas, que penalizam os médicos e, sobretudo, os pacientes. 

Após a manifestação, a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo, acompanhada do presidente da Somerj, Carlindo Machado, e da vice-presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Rosemary Nascimento, que também representou todas as Sociedade de Especialidade, entregou uma carta, assinada também pelas sociedades, ao Diretor de Normas e Habilitação de Operadoras da ANS, Leandro Reis Tavares, com as reivindicações dos médicos e a solicitação que a Agência interfira na adoção das devidas providências quanto à falta de contratos que fixem os reajustes dos honorários.  Rio Grande do Sul – O Cremers, o Simers e a Amrigs realizaram ato público em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa na quarta-feira em protesto contra as operadoras que se recusam a negociar reajustes de honorários e insistem em interferir na autonomia dos profissionais. O ato integra o movimento nacional organizado pelas entidades médicas e é um desdobramento da manifestação realizada em todo o País no dia 7 de abril. De acordo com levantamento feito pelas entidades médicas a adesão à paralisação foi de 90%. Durante todo o dia foram suspensos o atendimento a essas empresas em consultórios, ambulatórios e hospitais como forma de chamar a atenção da sociedade para os prejuízos causados ao exercício da boa Medicina e à qualidade da assistência oferecida aos pacientes. Unimed e Ipergs não foram atingidos pela medida. Desde o movimento do dia 7 de abril, quando ocorreu a primeira paralisação nacional dos planos de saúde, as comissões estaduais de honorários chamaram as operadoras para negociar, sendo que algumas acolheram a pauta dos médicos, dando resposta positiva aos pleitos apresentados. No entanto, há uma parcela de empresas que não se manifestaram, evitaram o diálogo ou apresentaram propostas totalmente insatisfatórias.

Santa Catarina – O protesto dos médicos catarinenses registrou uma média de 70% de adesão. A primeira resposta da mobilização foi o compromisso do plano Geap com o reajuste dos valores pagos pelas consultas médicas. Para os  procedimentos complementares à consulta foram abertas novas negociações com o plano.  O assunto será discutido em reunião nos próximos dias. Tocantins – Munidos de cartão vermelho, tema da paralisação nacional de 21 de setembro, as entidades médicas do Tocantins (CRM-TO, Sindicato dos Médicos e Associação Médica) iniciaram a suspensão do atendimento por plano de saúde em consultórios, ambulatórios e hospitais por 24 horas. Na ocasião, os médicos leram carta aberta explicando os problemas enfrentados, texto divulgado pelas três entidades médicas à população do Estado, por meio de panfletos e de veículos de comunicação. 

Das 12 operadoras de plano de saúde que atuam no Estado, apenas duas enviaram propostas ao sindicato, estas serão analisadas em assembleia da categoria médica marcada para o dia 21 de outubro. A manifestação é um movimento nacional contra os planos de saúde que se recusaram a negociar a revisão dos honorários médicos, ou propuseram percentuais irrisórios e ainda insistem em manter medidas que interferem no relacionamento entre médico e paciente.

Fonte: Conselho Federal de Medicina

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